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06-11-2019 03:11:35
O governo apresenta ao Congresso o mais ambicioso plano geral de reforma do Estado em décadas. O conjunto de medidas abrange a mudança do marco institucional para atacar não só a questão dos gastos públicos mas também a estrutura e funcionamento do funcionalismo, as modalidades de concessão e privatização, a distribuição de recursos arrecadados pelos entes da federação e vários aspectos envolvendo insegurança jurídica e ambiente de negócios. O conjunto de propostas tem como ponta de lança a reforma administrativa, que pretende alterar as modalidades de atuação do funcionalismo público e suas poderosas corporações, até agora sempre vencedoras diante de tentativas semelhantes de reformas no passado. As principais dificuldades serão políticas e, no topo delas, a inexistência de uma base parlamentar coesa, sólida e coordenada por parte do governo. Sociedade civil organizada e alguns governadores estão pressionando diretamente Bolsonaro a mostrar uma direção política em relação às reformas. Comentário 05/11/2019
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30-10-2019 22:10:10
As eleições na Argentina, Uruguai e Bolívia, os protestos no Chile e no Equador, os conflitos entre Congresso e Governo no Peru e a aparente tranquilidade na Venezuela formam o tema do PainelWW desta semana, que encerra a temporada 2019 do programa. Antes de assumir novas funções na CNN, William Waack finaliza a segunda temporada, completando um total de 55 programas – 34 em 2018 –, com quase 150 convidados - alguns, mais de uma vez. O PainelWW encara como sua missão debater e analisar os acontecimentos atuais com respeito à inteligência do público.
Afinal, o que está acontecendo com nossos vizinhos na América do Sul? Como entender os protestos, sua amplitude, suas causas e, principalmente, eles podem se repetir por aqui? A gangorra eleitoral na Argentina é um fenômeno que pode alcançar também o Brasil?
Qual é denominador comum entre os protestos e turbulências políticas nos países sul-americanos, não importa como os diversos governos se titulem de esquerda ou direita, e protestos em outras regiões do mundo?
A frustração sul-americana veio para ficar?
Convidados:
• ALIDA BELLANDI
Engenheira Agrônoma, é presidente das empresas Guarany, fabricante de equipamentos agrícolas que opera há mais de 40 anos em todos os países da América Latina. Também é vice-presidente da ABIMAQ, membro do Conselho Consultivo da CONIMAQ e presidente da Câmara Empresarial Mexicana, a BRAMEX. Entre outras atividades institucionais, é vice-presidente do Conselho Empresarial da América Latina, CEAL, e integra o Conselho da Câmara Argentino Brasileira, a CAMARBRA.
• ALBERTO PFEIFFER
Coordenador geral do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional do Instituto de Relações Internacionais da USP.
• CRISTIANO DIAS
Jornalista, é editor assistente do jornal O Estado de S.Paulo, especializado em reportagens internacionais. Já cobriu vários conflitos e eleições pelo mundo.
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28-10-2019 23:10:01
Não dá para não chorar pela Argentina. É nosso vizinho mais importante, estamos condenados pela geografia a manter algum tipo de entendimento com os argentinos, e está no nosso interesse fazer com que progridam as negociações de acordos comerciais entre Mercosul e União Européia. Ficou tudo mais difícil agora. Bolsonaro deixou-se provocar nas últimas horas pelos kirchneristas, os maiores responsáveis pelo fracasso recente da economia argentina. Se eles vão repetir a dose do desastre depende um bocado do FMI, que assinou com o derrotado Macri o maior pacote de salvação da história do fundo. Governos de várias tendências políticas estão enfrentando o que se pode chamar de ciclo das frustrações, do descontentamento, que se espalham pela América do Sul -- a região na qual as economias menos cresceram na comparação internacional, enquanto governos que tentam reformas não conseguem leva-las adiante frente a sistemas políticos travados e estagnados. É a principal lição a ser tomada dos últimos episódios no Chile, Colombia e Argentina: a população percebe de maneira subjetiva que as coisas andam muito devagar, e isso cobra um altíssimo preço político. Comentário 28/10/2019
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23-10-2019 22:10:12
Na segunda abordagem de um fenômeno que ajuda a paralisar o País inteiro, o programa vai a aspectos específicos dos pesadelos jurídicos -- e da forte insegurança -- que atingem diretamente setores da economia e o próprio funcionamento da política.
Como entender as raízes da questão da insegurança jurídica? Qual o papel do STF como fonte da qual emana insegurança? Em que medida a insegurança no setor tributário está sendo atacada? O que está acontecendo no Judiciário, no Legislativo e no Executivo que permita vislumbrar uma melhoria da situação tida, com razão, como muito preocupante?
O governo está conseguindo criar um ambiente no qual reine confiança na durabilidade das regras do jogo?
Os inscritos no Painel WW aguardam as análises desses temas, com coordenação de William Waack. A próxima edição vai ao ar na quarta-feira, 23 de outubro de 2019, às 19:30.
Confirmados:
• ANDREA MASCITTO
Professora de Direito Tributário na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. É sócia do escritório Pinheiro Neto Advogados, com foco em contencioso empresarial e implementação e desenvolvimento de métodos alternativos de solução de controvérsias em matéria tributária.
• CAIO FARAH RODRIGUEZ
Professor Senior Fellow do Insper e sócio do escritório Barros Pimentel Advogados. Entre outros itens, trabalha com Compliance, crisis management e acordos de leniência.
• CLÁUDIA VIEGAS
Professora de pós-graduação da FGV e da FIPE/USP. Faz parte da equipe da LCA Consultoria – Soluções Estratégicas em Economia. Especialista em regulação econômica e defesa da concorrência, foi secretária-adjunta da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.
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23-10-2019 00:10:47
Dia histórico, o da aprovação da Reforma da Previdência. Era necessária porém insuficiente para fazer a economia do Brasil sair do marasmo. O governo vem agora com propostas muito ambiciosas do ponto de vista político, que exigem enorme capacidade de articulação, compromisso, negociação e liderança, e dedicação com foco e sentido de ação -- que faltaram até aqui. O que acontece no Chile e na Argentina, ressalvadas todas as características próprias dos processos políticos em cada país, é um sinal de alerta para Bolsonaro. A America Latina em geral e a América do Sul em particular estão na era da frustração, são países que não conseguiram escapar da armadilha da renda média. As expectativas colocadas sobre os respectivos governos são enormes e trazem consequencias políticas para quem está no poder se não são atendidas. Comentário 22/10/2019
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15-10-2019 23:10:07
Grupos violentos começaram a dominar as manifestações de protesto na Catalunha contra a condenação à penas de cadeia de líderes separatistas. Até aqui a melhor resposta ao problema separatista catalão foram eleições e o funcionamento do sistema político partidário espanhol, mas também a própria Suprema Corte, que chegou ao resultado do julgamento em menos de dois anos. O caos político partidário no Brasil e a insegurança jurídica que emana da própria suprema corte brasileira são dois aspectos fundamentais para se entender a crise política em nosso País. Comentário 15/10/2019
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15-10-2019 00:10:22
Donald Trump fez fila de aliados desconfiados da validade das promessas e das palavras do presidente americano. Situação no Oriente Médio se complicou ainda mais depois de Trump abandonar aliados curdos com os quais formou uma aliança para derrotar terroristas do Estado Islâmico. Na Europa, Oriente Médio, Ásia e, agora, América do Sul muita gente pergunta se o que Trump diz aos amigos realmente vale. O presidente brasileiro tem por ele verdadeira adoração. Comentário 14/10/2019
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10-10-2019 22:10:11
As cenas da vida doméstica na política brasileira não são para fracos. Tome-se o casamento entre Jair Bolsonaro e o PSL, que atravessa profunda crise conjugal. O que nos diz sobre a paisagem político partidária brasileira? E como ela promete mudar, depois das eleições do ano passado? Ou essas eleições não mudaram tanto assim as regras do jogo político no País? Teríamos uma outra política se já estivessem valendo elementos tão discutidos da reforma política, mas até agora não implementados?
Depende também de um projeto que tramita no Congresso e propõe o sistema de voto distrital misto. Ou seja, combina o atual voto proporcional com o voto por distritos nas eleições de deputados federais, estaduais e vereadores. Senadores e executivo seguiriam as mesmas regras de hoje.
A Lei 9.212/2017, proposta pelo senador do PSDB José Serra, já foi aprovada no Senado mas aguarda a decisão da Câmara. O assunto foi tema aprofundado pelo jornalista José Fucs no jorna O Estado de S. Paulo. Ele apresenta um estudo do Centro de Liderança Política (CLP), com apoio da Analítica Consultoria, que faz uma simulação de como seriam os resultados das últimas eleições caso o novo sistema já estivesse em uso. Temas similares vem sendo discutidos. Confira aqui:
https://www.estadao.com.br/infograficos/politica,como-o-voto-distrital-misto-pode-mudar-as-eleicoes-no-pais,1039384
Convidados:
• LARA MESQUITA
Pesquisadora do Centro de Política e Economia do Setor Público na Fundação Getúlio Vargas – CEPESP/FGV
• LUIZ FELIPE D´ÁVILA
Cientista Político, fundador do Centro de Liderança Pública e Publisher do Virtu News
• MURILLO DE ARAGÃO
Arko Advice Consultoria Política e professor visitante da Columbia University em Nova Iorque
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10-10-2019 18:10:04
O mundo avança a passos largos em tecnologia, com Pesquisa e Desenvolvimento, e o Brasil parece seguir no século XX. A indústria não investe porque a economia não cresce. E a economia não cresce porque a indústria não investe. Apesar disso, o surgimento de empreendedores e de startups (assim como de PPPs), dão um sopro de esperança. O tema será levantado por três profissionais de diferentes áreas. A culpa será de mentalidade? Até que ponto a formação limitada interfere? Dois exemplos: somos 13º em publicações científicas e 66º em inovação. Um país que tinha a maioria de jovens até muito recentemente pode seguir nessa toada? No quê o governo de Jair Bolsonaro pode contribuir ou atrasar?
Painel WW reúne um Reitor da Academia, um Secretário de Estado e um CEO de grande empresa de tecnologia para debater um tema recorrente – e sempre atrasado: por quê o Brasil patina na produção tecnológica e na chamada sigla P&D—Pesquisa e Desenvolvimento? Dizem que o país tem um crescimento errático em tecnologia. Afinal, tem um dos maiores parques aeronáuticos do mundo, é líder em agricultura subtropical – responsável pelo sucesso do Agronegócio e do Pré-Sal –, mas cancelamos investimentos em pesquisas que já custaram tempo e muito dinheiro e convivemos com a pobreza, a falta de saneamento, a poluição e ataques à natureza e tantas outras mazelas que a própria ciência, tecnologia e educação ajudariam a resolver.
Enquanto China e Índia, dois parceiros do BRICS, vivem uma corrida por supercomputadores, 5G, OIT, inteligência artificial, energia etc., o Brasil parece se acomodar na periferia. Mais um exemplo: na UNIFEI, Universidade Federal de Itajubá-MG, considerada a primeira de tecnologia do Brasil, 40 milhões de reais já investidos, correm risco de se perderam por causa da descontinuidade de verbas federais e falta de apoio da iniciativa privada. Trata-se da criação do maior complexo de laboratórios do setor elétrico do país, chamado de Libras – único do mundo com capacidade de separar petróleo de gás carbônico. O convidado Dagoberto Almeida pode explicar – assim como os esforços da indústria e do próprio governo federal.
Convidados:
• BESALIEL BOTELHO
CEO da Bosch- Brasil
• DAGOBERTO ALVES ALMEIDA
Reitor da Universidade Federal de Itajubá, Minas Gerais
• PAULO ALVIM
Secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia
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09-10-2019 00:10:18
Em busca de resultados eleitorais de curto prazo, o presidente americano abandonou aliados com os quais lutou para vencer os terroristas do Estado Islâmico em território sírio, criando ainda mais problemas estratégicos, ampliando a capacidade de atuação de seus principais adversários na região, o Irã e a Rússia. O sinal dado pelo presidente americano ao abandonar os curdos à própria sorte -- a Turquia quer esmaga-los -- repercutiu mal inclusive entre os sauditas e israelenses, principais amigos dos EUA na área. Comentário 08/10/2019
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08-10-2019 00:10:55
Aos 10 meses o governo articula uma ambiciosa ação em torno de reformas do Estado, dos tributos, das carreiras de servidores públicos e da distribuição de recursos entre os entes da federação. O Ministério da Economia quer atacar exatamente o conjunto de atores políticos que tem a melhor capacidade de defesa e manutenção dos próprios direitos: os servidores públicos. O foco da reforma administrativa, que já está sendo tratada com o presidente da Camara dos Deputados, é mudar substancialmente um país que gasta com as carreiras públicas proporcionalmente muito mais do que nações ricas e desenvolvidas. Comentário 07/10/2019
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02-10-2019 23:10:19
Senado aprova em 1a leitura a reforma da previdência, em meio a uma difícil negociação sobre a repartição dos recursos da cessão onerosa da exploração do pré-sal. Estados e municípios quebrados querem abocanhar uma fatia maior, negociam duro com o governo um pacote só: ajudam a aprovar com os senadores a reforma da previdência se levarem mais grana. Comentário 02/10/2019
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30-09-2019 23:09:04
Entendida como movimento político, a Lava Jato está em recuo. Alguns dos piores golpes contra esse movimento, que conta com extraordinário apoio popular, foram dados pelo próprio ex-chefe do Ministério Público, Rodrigo Janot -- o pior deles, anos atrás, foi conceder aos irmãos Batista praticamente um certificado de impunidade. Mas a Lava Jato enfrenta hoje uma considerável e ampla reorganização de forças e instâncias políticas empenhadas em impedir que os \"de fora\" -- os procuradores, por exemplo -- assumam o controle das decisões das esferas da política. Comentário 30/09/2019
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27-09-2019 22:09:11
Bolsonaro foi eleito para tratar de dois super desafios, crime e dívida -- taxas de criminalidade, combate à corrupção e crescimento da economia. Com dois super ministros. Diante das dificuldades políticas, esses super ministros que tamanho possuem hoje? O governo está sendo capaz de definir eixos estratégicos? E qual o ambiente político depois de recentes decisões do STF que significam um freio à Lava Jato? E o governo está conseguindo enfrentar as pressões internacionais? Esta edição do Painel WW é uma abrangente análise dos acontecimentos da última semana.
. RICARDO SENNES
Economista e doutor em ciência política. Diretor da Prospectiva Consultoria e Senior Fellow do CEBRI, no Rio de Janeiro, e do Atlantic Council, em Washington
• JOSÉ ÁLVARO MOISÉS
Cientista Político, é professor titular aposentado do DCP-USP. Foi secretário nacional de audiovisual (1999-2002) do Ministério da Cultura. Atualmente, é membro do International Social Sciences Council da UNESCO, diretor científico do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas e coordenador do Grupo de Trabalho sobre a Qualidade da Democracia do Instituto de Estudos Avançados da USP.
. JOSÉ ÁLVARO MOISÉS
Cientista político, é professor titular aposentado do DCP-USP. Pesquisador do Núcleo de Pesquisa Públicas e coordenador do Grupo de Trabalho sobre a Qualidade da Democracia do Instituto de Estudos Avançados da USP
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26-09-2019 23:09:55
O STF formou maioria em torno de tese que tem o potencial de anular dezenas de condenações na Lava Jato, e milhares de outras em processos penais iniciados através de delações. As consequencias jurídicas são complicadas e deverão trazer um arrepio de consternação em vários setores do Judiciário, como já ocorreu com recente inquérito paralisado, a pedido do senador Flavio Bolsonaro, pelo fato de órgãos investigativos terem trocado informações entre si sem o necessário endosso da justiça. O que aconteceu no STF nesta quinta feira precisa ser visto em conjunto com outros fatos recentes, como a aprovação de uma lei contra o abuso de autoridade, o rearranjo das atividades dos órgãos de investigação promovidos pelo próprio Executivo, a nomeação de um novo PGR, que sugeriu, entre outras coisas, algumas correções na Lava Jato. A operação em si prossegue como sempre, mas a força política apelidada de \"lavajatismo\" está levando uma forte freada de arrumação atrás da outra. A Jair Bolsonaro apresenta-se uma situação política delicada, na qual ele terá de manobrar entre a evidente decepção de muitos de seus seguidores, incondicionais apoiadores do lavajatismo, e que cobram dele o mesmo tipo de postura. É uma manifestação típica de ondas disruptivas como a que levou Bolsonaro à vitória em 2018: forças políticas até antagônicas convergem diante de um adversário comum, para depois disputarem o poder entre si. Nessa disputa, é evidente a reorganização de forças políticas que, não importa o motivo, se sentiram acuadas pela Lava Jato, um fenômeno de indignação popular que, através de seus expoentes, foi até aqui capaz de controlar em boa medida decisões da esfera política. Essa onda está virando. Comentário 26/09/2019
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