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21-08-2020 18:08:10
Olá, sou Cristiane Garcia, psicóloga especializada em psicoterapia cognitivo comportamental. Nesse vídeo falo sobre a Gratidão, como exercer e quais os benefícios para a saúde física e emocional, segundo a ciência.
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O dicionário convencional define gratidão como o reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício, um auxílio ou um favor. A psicologia positiva que é uma ciência que se ocupa de estudar e pesquisar sobre a felicidade e bem-estar, define como uma experiência de agradecimento, que envolve notar e valorizar as coisas positivas da vida. Em outras palavras a gratidão está relacionada com a percepção e então o reconhecimento daquilo que se vê valor. A gratidão permeia pensamento (tomada de consciência), sentimento e comportamento (atitude).
A prática da gratidão traz benefícios para saúde física e emocional e para as relações interpessoais. Robert Emmons psicólogo norte americano e PhD. é um importante pesquisador sobre esse tema constatou oito efeitos da prática da gratidão:
1o: Extrair o benefício máximo de uma experiência positiva. Extrair o melhor da vida.
2o: Autovalorização e Autoestima: através da gratidão podemos perceber o quanto nós conquistamos, o que por consequência nos torna mais autoconfiantes. Você se distancia de comportamentos negativos como a autopiedade, de ficar ruminando ou se vitimando.
3o: Enfrentamento do Estresse: apesar dos pesares, apesar das adversidades e situações de estresses, exercer a gratidão nos ajuda a aprender com as experiências e valorizar o que de fato é importante na nossa vida.
4o: ajudar os outros: pessoas gratas têm mais probabilidade de ajudar outras pessoas. São mais atentas aos atos de gentileza e sentem vontade de retribuir.
5o: Melhores Relações: se reconhecemos o valor no outro, tratamos o outro melhor e isso fortalece a relação.
6o: Menos Comparações Negativas: isso acontece à medida que nos tornamos mais gratos e portanto satisfeitos com o que somos e temos. Reconhecer o que há de positivo e ser grato por aquilo que se tem e por aquilo que se é.
7o: Menos tempo para emoções como por exemplo culpa, raiva, tristeza: porque a gratidão é por si só uma emoção e sentimento que não é compatível com outras emoções que em geral não gostamos de sentir, embora também façam parte da nossa natureza humana.
8o: Adaptação mais Lenta: sentimentos de alegria, euforia, contentamento são mais passageiros. E quando apreciamos o significado, reconhecemos o valor de algo e nos sentimos verdadeiramente gratos, a felicidade por essa a gratidão passa a ser mais lenta, mais duradoura, mais consistente.
Entre os efeitos da gratidão, o que outros estudos e pesquisadores notaram e sintomas de ansiedade e depressão. O ato de ser ou se sentir grato requer o foco no que há de positivo. A atenção positiva é transformadora. Uma pessoa, quando deprimida ou ansiosa, foca no negativo, seja algo que aconteceu ou uma mera suposição ou preocupação.
- Exercício: Diário da Gratidão: antes de dormir, registre 3 coisas boas do seu dia.
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Cristiane Rodrigues Garcia
Psicóloga e Psicoterapeuta
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela Faculdade de Medicina da USP
CRP 06/84018
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As informações compartilhadas no canal Cristiane Garcia possuem caráter educativo que podem auxiliar no entendimento sobre assuntos relacionados a saúde mental e equilíbrio emocional. O conteúdo dos vídeos não substituem uma avaliação e nem tratamento de um profissional da saúde.
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01-08-2020 18:08:07
Olá, sou Cristiane Garcia, psicóloga especializada em psicoterapia cognitivo comportamental. Nesse vídeo convido a psicóloga Dra. Daniela Haertel, mestre e doutora em Propósito de Vida para falar do assunto e compreendermos melhor que é um projeto de vida e como podemos refletir e exercer esse autoconhecimento que nos confere também um sentido de vida.
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Daniela Haertel
Psicóloga e Psicoterapeuta
Mestre e Doutora em Psicologia e Educação pela USP
Especialista em Propósito de Vida
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Quando falamos de propósito pura e simplesmente estamos falando de objetivo, finalidade, mas também intenção, projeto, desígnio. É uma definição mais simplista, resumida que não dá conta de abarcar o que é propósito de vida, mas já nos dá boas pistas.
O professor William Damon, referência mundial em propósito de vida, professor da Universidade de Stanford, define propósito de vida como uma intenção estável e generalizada no sentido de realizar algo que é significativo para o próprio sistema de valores e, ao mesmo tempo, produz um impacto social.
(questão da tradução)
O propósito de vida envolve quatro elementos:
1. Objetivo direciona: o que?
2. Significado: por que?
3. Comprometimento: como?
4. Impacto social: para que e para quem?
Algumas perguntas foram listadas por William Damon que podem ajudar na reflexão e autoconhecimento:
- O que é realmente importante para você?
- Quais são suas capacidades, habilidades e talentos?
- Você tem um projeto de vida? Qual?
- Você acredita que seu projeto beneficiaria alguém além de você? Quem e como?
- Você acredita que terá esse projeto de vida para o resto da vida? Por quê?
- O que você tem feito para alcançar o seu projeto de vida?
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Cristiane Rodrigues Garcia
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17-07-2020 19:07:39
Olá, sou Cristiane Garcia, psicóloga especializada em psicoterapia cognitivo comportamental. Nesse vídeo falo sobre o Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social). Explico a diferença entre o transtorno e timidez. Também explico qual o tratamento e algumas dicas para lidar melhor com esse medo exagerado.
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No Transtorno de Ansiedade Social, a pessoa tem uma fobia, medo intenso de situações sociais e da possibilidade de ser mal julgada, de se expor e ser avaliada negativamente pelos outros. E por consequência um medo de demonstrar essa ansiedade, medo que o outro perceba os sinais físicos de que ela está ansiosa. São preocupações exageradas sobre a possibilidade de passar por alguma situação constrangedora ou humilhante. Um medo desproporcional em que a pessoa supervaloriza suas crenças e previsões das situações e subestima sua capacidade de lidar com elas. A pessoa sofre com isso e tem prejuízo, porque acaba evitando uma série de eventos como uma apresentação em público, ou uma entrevista de emprego, um encontro por receio de não conseguir manter uma conversa e começar a transpirar em excesso, tremer, ter dificuldade de respirar e ser mal interpretada ou reprovada.
É comum que a pessoa com ansiedade social tenha uma autoestima baixa e por isso também o medo excessivo de ser rejeitada pelo outro. Há crenças equivocadas sobre si mesma, sobre seu valor, sobre seu potencial. Se trata de um medo patológico que envolve sofrimento e prejuízo. Trata-se de algo recorrente, um medo que se extende para diversas situações sociais, devido à interpretação distorcida e catastrófica que a pessoa faz dessas situações.
A psicoterapia de abordagem cognitivo comportamental é bastante indicada para o tratamento e trabalha com:
- a compreensão das crenças distorcidas sobre si mesmo, sobre os outros e sobre as situações sociais adaptando por pensamentos mais realistas e normalizando as expectativas;
- treinamento de habilidades sociais;
- exposição à situação temida de forma gradativa.
Deixo aqui alguns lembretes pra que você reflita diante de uma situação social temida e preocupado com o que o outro possa vir pensar:
- as pessoas não sabem o que você está sentindo ou pensando;
- as pessoas também falham e também se sentem inseguras em algumas situações;
- mesmo que as pessoas percebam algum sinal, isso não é grave e todos nós estamos sujeitos a isso eventualmente;
- lembre-se que muitas vezes as nossas experiências, problemas ou mesmo possíveis julgamentos alheios tem o peso que nós damos eles. E talvez você esteja dando muita importância e foco a aspectos negativos;
- os sintomas parecem intensos nos primeiros segundos, mas se você tentar focar no que está fazendo e não der ibope pra esses pensamentos negativos e substituí-los por pensamentos realistas em poucos minutos você vai voltando ao seu estado normal.
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Cristiane Rodrigues Garcia
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10-07-2020 18:07:33
Olá, sou Cristiane Garcia, psicóloga especializada em psicoterapia cognitivo comportamental. Nesse vídeo falo sobre Resiliência e como podemos treinar lidar melhor com as adversidades da vida e encarar as dificuldades de forma positiva e como oportunidade de aprendizado.
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Resiliência é a nossa capacidade de enfrentar e superar as adversidades da vida e de nos adaptarmos às mudanças. É a habilidade de nos recuperarmos depois de situações difíceis, estressoras ou desgastantes. Não é só sobre o quanto você aguenta ou resiste, mas sobre como você supera, como você se recompõe. Todos nós vamos enfrentar situações difíceis na nossa trajetória e não temos como controlar esse fato, mas a forma como encaramos essas as situações difíceis, como interpretamos e o peso que damos aos acontecimentos faz toda diferença.
Quando falamos de resiliência, falamos de uma habilidade emocional. A pessoa que tem essa habilidade bem desenvolvida atravessa desafios e momentos difíceis sem maiores prejuízos e tendem a tirar algo de positivo da situação, seja um aprendizado, um amadurecimento e até mesmo se fortalecendo ainda mais perante aos sofrimentos da vida. Quanto mais resiliente uma pessoa é, menor o risco de desenvolver transtornos mentais, em especial de ansiedade como estresse pós traumático e depressão.
Como desenvolver a resiliência:
1. Descanse: faça pausas e isso vai te ajudar a se recuperar e ter energia e se recompor.
2. Aceite o que não puder mudar: colocar força onde há algo que não está na sua alçada mudar só vai te desgastar.
3. Aceite que mudanças também acontecem.
4. Peça ajuda: tendemos a enfrentar os desafios melhor quando não estamos sozinhos.
5. Se tiver um problema difícil, divida em pequenos passos: divida a solução em pequenas ações.
6. Administre seus pensamentos, emoções e sentimentos: procure identificar se a percepção de um problema ou situação não foi distorcida e ampliada. Foque nos aspectos positivos e compreenda o que aprendeu com cada experiência difícil.
7. Seja grato por todo o aprendizado: cultive a gratidão, treine se manter positivo.
Se você estiver com dificuldade ou se passou por alguma experiência traumática ou conhece alguém que precisa de ajuda, a psicoterapia pode ser muito útil.
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Cristiane Rodrigues Garcia
Psicóloga e Psicoterapeuta
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03-07-2020 15:07:10
Olá, sou Cristiane Garcia, psicóloga especializada em psicoterapia cognitivo comportamental. Nesse vídeo falo sobre Habilidades Socioemocionais. Quais fatores importante para você ser uma pessoa mais resiliente e lidar melhor com as emoções, relações interpessoais e desafios da vida.
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Habilidades socioemocionais envolvem habilidades sociais que se referem à capacidade de se relacionar com as pessoas, de interagir, conviver com colegas, fazer e manter amizades, relacionamentos, lidar com conflitos e habilidades emocionais que se referem a reconhecer e compreender as emoções e sentimentos em nós próprios e nos outros e lidar com essas emoções de forma funcional e saudável.
Você pode ter um alto QI, ou muitos conhecimentos e formação técnica na sua área de atuação, pode ser ótimo em matemática ou falar vários idiomas, mas se você não souber trabalhar com a sua equipe, com a sua liderança, lidar com situações de pressão, por exemplo, então as competências cognitivas não são suficientes. E isso a gente observa na infância, porque crianças que são emocional e socialmente qualificadas são mais bem sucedidas na escola. É comprovado que quem tem desenvolvimento socioemocional tende a ser um adulto mais equilibrado, com maior empregabilidade, menos afastamento do trabalho por problemas de saúde, menos problemas com a justiça ou abuso de drogas e álcool e naturalmente melhor qualidade nas interações sociais, no convívio com a diversidade.
Quando oferecemos programas de promoção e prevenção em Saúde Mental, reduzimos os fatores de risco de desenvolvimento de transtornos mentais. O que é muito importante, já que ansiedade e depressão impactam de forma significativa em dificuldades escolares e de trabalho, quando não tratados. Felizmente as escolas estão dando mais atenção e espaço para programas de desenvolvimento dessas competências de vida. Porque se a gente tá falando também de crianças e adolescentes nesse processo, então temos que considerar familiares e educadores.
Desenvolvimento das Habilidades Socioemocionais:
- Autoconhecimento: observar a si mesmo reconhecendo suas forças e limitações, desenvolver autoestima e portanto autoconfiança.
- Reconhecimento das emoções e sentimentos em você e no outro. Isso ajuda a desenvolver a empatia, a habilidade de se colocar na perspectiva do outro, de compreender como a pessoa está sentindo e portanto também oferecer ajuda, acolher o outro e fortalecer os laços.
- Reconhecer as nossas emoções é importante para regulação emocional, autocontrole. A gente não tem controle das nossas emoções enquanto respostas fisiológicas automáticas, mas podemos através da consciência e prática adotarmos melhores atitudes perante as emoções e agir menos impulsivamente, desenvolver tolerâncias às frustrações, lidar de forma saudável com os medos e as preocupações.
- Reconhecer os sentimentos também é fundamental. Eles estão diretamente relacionamentos aos nossos pensamentos, o significado que damos aos eventos, e que vão influenciar também os nossos comportamentos. Compreender esses itens nos levam a ações e decisões mais conscientes, adequadas e responsáveis.
- Comunicação assertiva. Assertividade é você expressar o seu ponto de vista, ou suas preocupações e até mesmo sentimentos, mas sem ser agressivo ou autoritário e nem passivo de por exemplo sofrer calado e deixar que tirem os seus direitos.
- Capacidade de resolver problemas: avaliar uma situação, um problema, as possibilidades de ação, decisões e consequências.
- Responsabilidade social: senso de coletivo, senso de cooperação e conviver bem com as diferenças.
Todos esses itens ajudam a pessoa a se tornar mais resiliente, de passar por situações difíceis ou estressantes, enfrentar obstáculos ou até mesmo eventos traumáticos, porém a com capacidade de superar e se reerguer.
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Cristiane Rodrigues Garcia
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27-06-2020 18:06:41
Olá, sou Cristiane Garcia, psicóloga especializada em psicoterapia cognitivo comportamental. Nesse vídeo explico como ocorrem as emoções e qual papel elas desempenham. Também falo sobre como lidar melhor com as emoções e sentimentos.
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A palavra emoção tem origem no latim “movere”, eu já encontrei também como “motus” e ambos querem dizer mover ou movimentar. No dicionário convencional uma das definições é a mesma: ato de deslocar, movimentar ou agitação de sentimentos; abalo afetivo, comoção. Dessa forma fica clara a relação entre emoção e ação. A emoção é uma resposta do nosso organismo e portanto fisiológica que nos permite lidar com estímulos e mudanças do ambiente. Cada emoção desempenha uma função específica que vai direcionar o nosso comportamento, a nossa ação para lidarmos com essas mudanças. É diferente de sentimento, porque a emoção acontece muito rapidamente, por uma questão biológica e de sobrevivência e o sentimento é a percepção da experiência vivida, é quando você toma consciência da emoção. Todos esses fatores caminham juntos: emoção, pensamento, sentimento e comportamento. Pensamentos são interpretações, é quando você dá significado aos eventos, e esses pensamentos geram sentimentos e sentimentos geram pensamentos. É por isso que mesmo pessoas diferentes diante de situações semelhantes, reagem de forma distinta. A maneira como lidamos com as nossas emoções e sentimentos tem influência da cultura em que vivemos, a experiência de vida e a personalidade de cada um.
- Raiva: o sangue flui para as mãos, o batimento cardíaco acelera e maior energia é gerada e por isso uma sensação de calor, mas pra que a gente possa se defender. Você pode usar a sua indignação pra não permitir que tirem os seus direitos.
- Medo ou ansiedade: há um maior fluxo de sangue nos músculos pra que você possa fugir. Não é muito incomum que quando levamos algum susto, ficamos com o rosto pálido, já que é uma região que não precisa de tanto sangue num momento de fuga. Em algumas situações, a pessoa pode ficar imóvel, ainda que por um breve momento, para que se considere a possibilidade de se esconder.
- Alegria: a atividade cerebral favorece o aumento de energia, podendo dar ao corpo entusiasmo para a execução de tarefas.
- Tristeza: há uma perda de energia e entusiasmo pelas atividades, a velocidade metabólica do corpo fica reduzida. Pode acontecer em situações de uma grande perda, de um luto ou uma decepção significativa, em que um certo retraimento introspectivo pode ser útil pra que a pessoa possa lamentar a perda ou frustração, pensar nas consequências, se adaptar às mudanças e planejar um recomeço quando a energia retornar.
- Surpresa: erguemos as sobrancelhas e arregalamos os olhos, entra mais luz na retina e proporciona uma varredura visual mais ampla para que possamos obter mais informação sobre um acontecimento inesperado, podendo traçar um melhor plano de ação.
- Repulsa ou nojo: recebemos a mensagem de algo que desagradou ao paladar, ao olfato. O lábio e o nariz se retorcem para evitarmos comer algo estragado.
Não há como controlar a emoção propriamente, no sentido de que elas ocorrem fisiologicamente sem um aviso prévio numa fração de segundos, mas podemos sim exercer o autocontrole de como lidamos com elas e com os nossos sentimentos: através da compreensão das emoções, autoconhecimento, autodiálogo, mudança de atitude, prática e então regulação das emoções.
Se você tem encontrado dificuldades em lidar com emoções, sentimentos, ou percebe que algumas emoções ocorrem em grande intensidade e com muita frequência te prejudicando em algumas áreas da sua vida e se você gostaria de ter mais autoconhecimento, a psicoterapia certamente será um processo muito útil.
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Cristiane Rodrigues Garcia
Psicóloga e Psicoterapeuta
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20-06-2020 18:06:08
Olá, sou Cristiane Garcia, psicóloga especializada em psicoterapia cognitivo comportamental. Nesse vídeo conto um pouquinho da minha experiência com a meditação e explico os benefícios da prática de Atenção Plena (mindfulness). No minutos finais do vídeo você poderá praticar através do áudio guiado de meditação que adaptei e disponibilizei.
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Mindfulness vai além da meditação propriamente, mas com a prática regular transforma o nosso estilo de vida. Passamos a vivenciar verdadeiramente as experiências focando no momento presente. E explorando todos os sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar) ampliando assim, a nossa consciência do aqui e agora. Avanços científicos recentes verificaram, por meio de imagens cerebrais, que pessoas que meditam se tornam mais fortes e ativas. Notaram emoções como felicidade, empatia, compaixão. Além de aumentar a resiliência. Previne a depressão e interfere positivamente nos padrões cerebrais reduzindo a ansiedade, irritabilidade e estresse. Fortalece o sistema imunológico e reduz o impacto de doenças como dor crônica e câncer. Auxilia no combate à dependência de drogas e álcool. Melhora a memória, aumentando o vigor físico e mental.
Nos minutos finais desse vídeo compartilho uma das meditações guiadas adaptada do livro Atenção Plena - Mindfulness de Mark Williams e Danny Penman. Eu sempre indico às pessoas que me procuram sofrendo de ansiedade, estresse ou dificuldade de concentração. Eu trabalho com esse tipo de meditação no consultório, recebo feedbacks positivos e percebo de fato a melhora dos pacientes. Espero que você também goste e pratique com regularidade. Um abraço e boa meditação!
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13-06-2020 18:06:14
Olá, sou Cristiane Garcia, psicóloga especializada em psicoterapia cognitivo comportamental. Nesse explico o que é meditação de Atenção Plena (mindfulness), os benefícios e ao final do vídeo você terá acesso à uma meditação guiada para praticar.
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Mindfulness - Atenção Plena - como a própria expressão sugere é estar plenamente atento à experiência no aqui e agora. É uma consciência plena do momento presente com aceitação e sem julgamento. A prática de mindfulness tem origem em correntes orientais. No entanto, na década de sessenta surgiu um interesse científico sobre práticas de meditação e mais tarde mindfulness foi popularizada na medicina e na psicologia também pelo médico e PhD. norte americano Jon Kabat-Zinn, que desenvolveu um protocolo clínico para redução do estresse baseado em mindfulness.
Atualmente a meditação de atenção plena tem sido um recurso terapêutico utilizado também no contexto clínico, sem questões religiosas envolvidas, por alguns profissionais da saúde como ferramenta complementar. Quando se emprega mindfulness na psicoterapia, o que se busca de um modo geral é o foco na percepção das experiências presentes, ajudando o paciente a observar de forma consciente seus pensamentos, sentimentos, sensações e o ambiente à sua volta, mas sem supervalorizar ou tentar se esquivar dos eventos internos, tendo uma postura não crítica ou menos crítica, compreendendo e aceitando o que não se pode mudar ou identificando o que pode ser mudado.
Você já deve ter escutado e até mesmo usado a expressão piloto automático, que em parte tem sua função de automatizar hábitos, é um modo de funcionamento do cérebro que permite você executar várias tarefas ao mesmo tempo. O problema ocorre quando atuamos o tempo todo nesse modo de piloto automático e não alternamos para o outro modo, que é o modo atento, o modo presente, que nos permite ter maior consciência dos acontecimentos, pensamentos, sentimentos ao invés de reagir impulsivamente ou tomar decisões precipitadas, sem uma nítida consciência das suas próprias escolhas e ações.
Os benefícios que se observaram na prática regular da meditação de atenção plena foi a melhora do foco e concentração, redução do estresse, redução de sintomas ansiosos, melhora do humor, auxilia na prevenção da depressão e no combate à dependência de drogas e álcool. Fortalece o sistema imunológico e reduz o impacto de doenças como dor crônica e câncer. Melhora a memória, aumentando o vigor físico e mental. As pessoas se tornam mais fortes, ativas e resilientes.
Meditação de 1 minuto:
Sente-se em uma posição confortável com as mãos apoiadas sobre as pernas e com a cabeça, o pescoço e a coluna alinhados. Você pode apoiar em um encosto reto. Mantenha os pés apoiados no chão. Feche os olhos ou se preferir abaixe o olhar. Concentre sua atenção em sua respiração. Observe como o ar flui para dentro e para fora do seu corpo. Perceba as diferentes sensações geradas em cada inspiração e expiração. Observe como seu abdômen se expande e contrai. Sinta sua respiração sem esperar que algo de especial aconteça. Não há necessidade de alterar o seu ritmo natural. Após alguns instantes, talvez a sua mente comece a divagar. Ao se dar conta disso, traga a atenção de volta à sua respiração e não se critique por ter se dispersado. Sua mente poderá ficar tranquila como um lago- ou não. Ainda que você obtenha uma sensação de absoluta paz, poderá ser apenas fugaz. Caso se sinta irritado ou entediado, perceba que essa sensação também deverá ser fugaz. Seja lá o que aconteça, permita que seja como é.
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