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19-05-2021 11:05:10
É verdade que a máscara PFF2 é melhor do que a de pano? Peça Facial Filtrante de Nível 2, este é o significado da sigla de um dos modelos mais indicados atualmente para a nossa proteção durante a pandemia de COVID-19.
Além do filtro do tecido comum, este modelo conta com um filtro eletrostático. Por causa disso, a PFF2 consegue filtrar 94% das partículas mais difíceis. Isso é medido pelo Inmetro, e a máscara recebe um certificado de aprovação do Ministério do Trabalho.
Esse tipo de máscara também se ajusta muito melhor ao rosto, não deixando o ar vazar. Em compensação, ela não pode ser lavada. O recomendado é que você deixe sua máscara descansar por dois dias antes de usá-la novamente.
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► Que MÁSCARA é essa que TODO MUNDO tá falando? https://youtu.be/F7eZhxTL2EM
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18-05-2021 11:05:20
Você sabe como são feitas as joias? Nós vamos te levar para conhecer um ateliê em Niterói, no Rio de Janeiro, e vamos mostrar o segredo de transformar pedaços de metal em peças que todo mundo quer usar para enfeitar o corpo. Boravê todo o processo?
A ourives Emanuela Clemente (https://www.ecle.com.br/) confecciona diversas joias, sendo que algumas delas são feitas a partir de uma liga entre prata e cobre. Os metais são misturados com um pouco de bórax (sim, aquele mesmo mineral usado para fazer slime!) para não grudarem no cadilho, um pote de cerâmica onde tudo é aquecido. Essa parte lembra muito as experiências do Manual do Mundo: um maçarico é utilizado para fazer o aquecimento dos metais, e a temperatura chega até 1000ºC! A partir de agora, prata e bronze já formam uma liga metálica.
A mistura, então, é despejada em uma rilheira, onde ganhará formato de lingote. Como a ourives trabalha, principalmente, com anel, bracelete, colar e brincos, a partir de agora acontecem diferentes processos.
No caso da produção de um anel, o lingote é levado para a laminadora, onde será aberto. Antes de cada passagem, acontece o recozimento, quando a prata é aquecida por um maçarico menor. Essa etapa é muito importante para aliviar as tensões que o metal sofre, caso contrário, ele ficará todo quebradiço.
Chegou a hora de cortar a prata no tamanho do anel encomendado e, para isso, a ourives usa um arco serra e uma lima nas rebarbas. Todo o material "que sobra" desse processo é reaproveitado.
Um tribule, uma espécie de bastão de metal, irá ajudar a moldar o formato do anel, e um martelo de nylon dará o toque final -- mas sem marcar a peça! A emenda, então, é soldada em cima de um tijolo refratário, parecido com uma colmeia. Os furinhos do objeto não deixam o tijolo roubar o calor do anel.
Acha que acabou? Nada disso! A peça "toma um banho" de ácido sulfúrico para tirar qualquer sujeira que o metal tenha aderido durante a modelagem e, depois, um "banho" em uma solução de bicarbonato de sódio que neutraliza qualquer sobra de ácido.
Agora vem a parte do acabamento. O martelo de nylon entra em ação novamente para chegar dar ao anel o formato final. A ourives, então, usa folhas de lixa, microrretífica e uma politriz para dar os últimos toques na joia.
O acabamento manual chegou ao fim, mas o anel é levado para a rola-rola, uma máquina de polir que tem bolinhas de aço inox soltas dentro dela. Junto com um shampoo especial para prata, as bolinhas vão bater e dar o brilho final à peça.
Já no caso da produção de um bracelete, o início do processo é semelhante ao do anel, diferenciando-se no tamanho do corte da tripa de prata e na personalização da peça.
Para inserir frases na joia, a ourives começa a marcação no papel para descobrir o meio da frase e garantir que tudo fique centralizado. Cada letra é carimbada usando um carimbo de punção, uma espécie de martelo com uma letra em relevo na ponta.
A última etapa deste tipo de joia também é diferente. A ourives pincela sobre as letras uma solução oxidante, deixando-as com um aspecto escuro, e passa uma esponja abrasiva para deixar a peça fosca.
Agora uma curiosidade: você sabia que ourives pode ser chamado quem trabalha com prata, ouro, latão ou qualquer outro tipo de metal?
Não é querendo nos gabar, mas esse episódio do Boravê ficou precioso, não é mesmo? Deixe seu joinha e não esqueça de compartilhar no grupo da família, quem sabe alguém não se inspira para te presentear com uma joia?
► Fizemos a BOLA DE OURO perfeita! https://youtu.be/sA3QPsHfKQQ
► Alquimia: o cobre que vira prata e ouro
https://youtu.be/Kx570FbQWW4
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Produção executiva: Mari Fulfaro
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Imagens do processo: Marcela
Produção: Tiago César Silva
Roteiro: Fernando A. Souza
Edição e finalização: Thais Paneto
Agradecimento: Ecle Ateliê
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15-05-2021 11:05:09
Se você estava na internet nesses últimos tempos, deve ter se deparado com o incrível caso da bexiga branca indestrutível. Mas será que esse viral das bexigas é de verdade ou tudo não passou de uma grande farsa? Você confere a resposta deste enigma da física aqui e agora, no Manual do Mundo!
Nós recebemos diversas mensagens nas redes sociais e também muitos e-mails com vídeos em que bexigas das cores branca e preta são expostas ao sol ao mesmo tempo. Com a ajuda de uma lupa, a pessoa concentra os raios solares em um ponto das bexigas. Você imagina o que acontece a seguir? Nos vídeos, a bexiga preta estoura na mesma hora, já a bexiga branca permanece intacta. Será mesmo possível??
É possível, sim, e a explicação deste fenômeno físico pode fazer bastante diferença em sua vida. Mas antes de destrincharmos o que acontece, um alerta importante: nunca olhe contra a luz do sol usando uma lupa. Se você fizer isso, os raios de luz irão se concentrar no seu olho, podendo causar um sério acidente.
Vamos à explicação? É pura física! Quando temos objetos opacos, isto é, que não nos permite enxergar através deles, a luz que bate pode ser absorvida ou refletida. No objeto em que a luz é absorvida, ela é transformada em calor, e o objeto esquenta. Quando refletida, a luz vai se transformar em calor em outro lugar que absorve ela.
Já entendeu o que ocorreu com as bexigas? Não foi truque de edição, foi efeito ótico. Quanto mais claro for o objeto, mais luz ele irá refletir, como acontece com a bexiga branca. E quanto mais escuro for o objeto, é mais provável que ele absorva a luz... BUM! Mistério resolvido!
Acha que paramos por aí? Claro que não! Preparamos outras duas experiências de física para você fazer em casa e entender como isso pode impactar o seu dia a dia.
Na primeira, usamos dois pedaços de papel, um branco e outro preto. Em cima de uma bancada, colocamos uma pedra de gelo sob cada um dos papéis. Qual será que derrete mais rápido? Está fácil esse palpite, certo? O gelo que estava embaixo do papel preto perdeu muito mais volume do que o que estava sob o papel branco!
E você já deve ter ouvido falar que, se o dia estiver muito quente, não é legal sair de roupa preta, pois ela vai te esquentar mais. Pois bem, vamos para a segunda experiência? Ela irá fazer diferença em sua vida, nós garantimos!
Para começar, colocamos uma camiseta branca e uma preta expostas ao sol. Após cerca de duas horas, medimos a temperatura de cada uma com um termômetro infravermelho. Tem algum palpite da diferença? Quando revelarmos, você irá abandonar o estilo gótico -- pelo menos durante o dia… Enquanto a camiseta branca registrou 35ºC, a preta marcou 48ºC!!! É para derreter qualquer um, hein?
Bom, chegamos ao fim de nossos testes… será mesmo? Claro que não! Guardamos uma experiência surpresa para o final! Vale um joinha, não é mesmo? Confira e se surpreenda ainda mais!
E não esqueça de compartilhar esse vídeo com aquele amigo que te mandou o viral, fechou?
► LAVADORA de PRESSÃO de PET: Funciona mesmo? https://youtu.be/vF8soyno8Gg
► Como é feita a bexiga https://youtu.be/bYa1kHWZVPg
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13-05-2021 11:05:07
Se você é do time dos céticos sobre os "poderes" da química, este vídeo é para você! Vamos te mostrar uma árvore de prata que cresce na hora. Sim, ela "brota" em questão de segundos!
Como diria o poeta cubano José Martí, na vida, precisamos fazer três coisas: ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore. O Iberê já cumpriu todos, por isso, o desafio agora é outro. Vamos fazer uma árvore química!
Para realizar esta experiência, usaremos, basicamente, dois ingredientes: nitrato de prata e um pedacinho de fio de cobre.
O primeiro parece um sal de cozinha, mas é formado por prata, nitrogênio e oxigênio. Ao misturarmos o nitrato de prata na água, fazendo uma solução, o nitrato irá se separar da prata e teremos íons de prata.
Mas por que esse líquido não tem aquela cor prateada que a gente conhece? Para quem não sabe, no íon de prata, os átomos têm um elétron a menos, então, não é a prata metálica que estamos acostumados a ver, como nas joias, por exemplo.
Prontos para nossa plantação química? Para que nossa "árvore" cresça, precisamos descascar o fio com cuidado para não encostar nossos dedos nele. Agora, é só pingar a solução de nitrato de prata no cobre e ver a "mágica", ou melhor, a química acontecer!
E como nasce essa "árvore"?
Os íons de prata começam a roubar os elétrons do pedaço cobre. E, ao ganhar os elétrons, eles deixam de ser íons, transformando-se em prata metálica. Ao mesmo tempo, o cobre vai deixando de ser metálico e se torna íons de cobre.
Atenção se você está se preparando para o Enem! Na prova, sempre cai uma questão sobre OXIRREDUÇÃO. Esse é o nome de uma reação química que acontece quando os reagentes trocam elétrons. Sim, é disso que se trata a nossa experiência química!
Como os cristais formados são muito pequenos para serem vistos a olho nu, nós recorremos a três "ajudantes": microscópio óptico, lente macro e um microscópio USB
O resultado é lindo demais! Com certeza, vale um JOINHA!
► Alquimia: o cobre que vira prata e ouro - SuperQUÍMICA #26 https://youtu.be/Kx570FbQWW4
► Como fazer um cristal instantâneo (SuperQUÍMICA) https://youtu.be/uQFv5hjZNhw
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11-05-2021 11:05:18
Que tal fazer uma lavadora de alta pressão usando garrafas PET? Espere aí! Mandaram para a gente vários vídeos que circularam pela internet, e muita gente está querendo saber se essa máquina realmente funciona, inclusive o Gabriel.
De acordo com o que vimos, é só ligar a lavadora de alta pressão caseira na torneira, esperar um pouco e já conseguir um jato poderoso para dar aquele talento no quintal, no carro ou onde mais sua imaginação permitir.
Antes de mais nada, anote aí os materiais que separamos para o projeto da nossa lavadora de alta pressão de garrafas PET:
Compressor:
4 Canos de 25mm com 20cm
4 T Soldável Roscável de 25mm
2 Niples de 25mm
2 Engates rápidos
2 Garrafas PET
4 Joelhos de 25 mm
Pistola:
2 Canos de 20mm com 35cm
1 Registro esfera de 20mm
1 Niple de 25mm
1 Luva soldável roscável de 25mm
1 Redutor de 25mm para 20mm
1 Luva soldável roscável de 20mm
Ponta:
1 Cap 20mm
1 Luva soldável roscável de 20mm (rosca macho)
A média de gastos para a execução do projeto fica entre R$50 e R$100, um investimento considerável, então, também esperamos uma pressão de respeito!
E se tem pressão envolvida, também tem física. Vamos pensar em uma situação normal sem todo o aparato que construímos? A torneira está fechada e a água está fazendo pressão para sair. No momento em que abrimos a torneira, aliviamos a pressão. A ideia da lavadora caseira é guardar a pressão que a água fazia enquanto a torneira ainda estava fechada. Neste caso, o ar funciona como se fosse uma mola, acumulando energia dentro das garrafas PET. Quando abrimos a torneira da lavadora caseira, o ar irá tentar voltar ao volume original e empurrará a água. Em um primeiro momento, há realmente uma pressão maior, mas esta logo diminui -- e vamos combinar que não é nada do outro mundo.
Conclusão: podemos falar que é uma lavadora de alta pressão, mas com baixo rendimento.
É claro que não paramos por aí, fizemos algumas comparações para mostrar se vale a pena fazer ou comprar uma máquina dessas. Fala aí, não é todo canal que constrói uma máquina só para te mostrar se compensa todo o esforço, não é mesmo? Então, não se esqueça de deixar aquele JOINHA e COMPARTILHAR esse vídeo no grupo dos amigos!
E se você viu algum vídeo mirabolante por aí e ficou na dúvida se funciona mesmo, MANDA PRA GENTE!
► COMO LAVAR O CARRO com 1 copo d´água https://youtu.be/x2gLUdwyHAM
► SKATE movido a SOPRADOR??? Nós testamos!!! https://youtu.be/KdgatgBzzHY
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08-05-2021 11:05:14
Atenção para um vídeo de utilidade pública! Quer economizar um bom dinheiro? Nós vamos te ensinar a consertar as lâmpadas de LED que queimaram -- e que você achava que eram casos perdidos.
Cada objeto desses custa cerca entre R$15 a R$20, além do investimento, também tem muito plástico, componentes eletrônicos e LEDs que acabam indo parar no lixo sem necessidade. Por isso, o Manual do Mundo vai te mostrar o que tem dentro da lâmpada de LED e ensinar como é fácil arrumá-la gastando quase nada. Fique ligado!
Ao retirar a capa e abrir a lâmpada, você vai ver que os LEDs estão ligados em série, ou seja, o positivo de um com o negativo de outro. Se um deles queimar, a lâmpada já não funciona mais.
E como saber qual LED queimou?
Geralmente, o LED queimado apresenta uma mancha preta, mas também é possível identificar qual não funciona mais usando uma fonte de bancada ou qualquer fonte de energia de 3V. Ao encostar os pólos da fonte na parte metálica que fica ao lado do LED, ele irá acender… ou não!
E agora chegou a hora de prolongar a vida de sua lâmpada! Para consertá-la, nós vamos arrancar o LED queimado e, com a ajuda de uma solda, preencher o espaço que ficou vazio. Viu como é simples?
Atenção: cada lâmpada é de um jeito diferente, então, talvez você tenha que colar a capa do objeto no final.
E se você pensou que os outros LEDs irão receber uma carga maior de energia e, assim, serão sobrecarregados, acertou! Mesmo assim, a sua lâmpada de LED irá funcionar por muito mais tempo, e você irá economizar (a natureza também agradece)!
Além de queimar o LED, outro problema que pode acontecer é a queima do capacitor. Essa peça funciona como se fosse uma espécie de bateria temporária. Quando isso acontece, normalmente, a lâmpada começa a piscar. Nós testamos consertar o componente, mas não recomendamos por três motivos:
1 - O circuito fica na parte interna da lâmpada, protegida por um alumínio. Sendo assim, o acesso não é tão fácil;
2 - Cada capacitor custa na faixa de R$ 2 na internet, além do frete;
3 - E ao colocar o capacitor de volta, a lâmpada não ficou 100%.
Resumindo: é muito esforço para um resultado não tão bacana. Mas a boa notícia é que, na maioria das vezes, o problema é só um LED queimado.
Vale ou não vale um joinha? E não esqueça de compartilhar esse vídeo no grupo da família e dos amigos! Quem não gosta de economizar, não é mesmo?
► Como usar um ferro de solda https://youtu.be/MGbgyuVXRcI
► LED, fluorescente ou halógena? (TESTE DE L MPADAS) https://youtu.be/qtsYcq-u3J0
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06-05-2021 11:05:43
Sabe aquela lista de promessas não cumpridas do Manual do Mundo? Chegou a hora de diminuir mais um pouquinho: TEMOS UM MOTOR A VAPOR!
Já faz um tempo que iniciamos uma série de experiências onde criamos alguns motores. Estão lembrados?
Começamos criando um motor solenóide e de cara lançamos um desafio: se o vídeo chegasse a 100 mil joinhas, faríamos um motor V8.
Com a ajuda de vocês, batemos a meta, e nosso motor V8 solenóide ficou lindo, mas a oficina mecânica do Manual do Mundo foi ambiciosa e lançou uma nova aposta: se o vídeo alcançasse 200 mil joinhas, teríamos um motor estrela.
Vocês curtiram, e nós cumprimos com a nossa promessa: o motor estrela funcionou perfeitamente.
A experiência e a série sobre motores ainda não chegou ao fim, portanto, a oficina do Manual do Mundo fez uma nova proposta: se este vídeo chegasse a 300 mil joinhas, a nova empreitada seria um motor a vapor no maior estilo “Maria Fumaça”.
Alcançamos os 300 mil likes, porém, infelizmente, a nossa oficina mecânica se frustrou, e o nosso motor a vapor não deu muito certo.
Mas, somos o Manual do Mundo e não desistimos! Fomos em busca de reforço!
Com o apoio, as dicas e a tecnologia que a Shell trouxe, realizamos uma nova tentativa e BINGO! Nosso motor a vapor funcionou lindamente!
E para não perder o costume, vamos deixar registrado aqui o novo desafio: se este vídeo alcançar 300 mil joinhas, iremos finalizar a nossa série com um MOTOR A JATO!
Todos queremos ver isso, não é mesmo? Então solta o dedo no joinha, capricha no like, compartilhe com os amigos e vamos conferir se finalmente o nosso motor a vapor funcionou.
► Fizemos o MOTOR V8 ELETROMAGNÉTICO!!! https://youtu.be/SwvucPdO6ik
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04-05-2021 11:05:20
Você curte instrumentos musicais? Nós vamos te levar para uma visita virtual até Mairiporã, em São Paulo, para te mostrar como é fabricado um trompete! Boravê?
Tudo começa com chapas de latão, uma liga metálica feita de zinco e cobre. Com a ajuda de um molde e uma tesoura elétrica, as peças que formarão o instrumento são recortadas. Isso mesmo, no caso do trompete, tudo é feito de forma separada e só no final é que se junta tudo.
Esse processo acontece em paralelo, sendo possível produzir um instrumento em até 8 horas. Incrível, não?
A maior peça do trompete é a campana, por onde sai o som. Ela é formada por uma base, mais fina, e por uma boca. A base é dobrada com uma dobradeira de chapa, fechada com o auxílio de um martelo e, depois, é soldada com uma vareta de latão, deixando o acabamento imperceptível.
Apesar de termos "invadido" a fábrica de trompetes, alguns detalhes continuam em sigilo industrial. Como é o caso do líquido onde mergulham a peça para retirar resíduos. Ela é submersa neste líquido misterioso por 20 minutos, depois é lavada com sabão e secada com a ajuda de um maçarico -- esse a gente conhece bem!
Depois de passar por esse processo, a peça é achatada e vai para tratamento em um forno a mais de 560ºC. Ela sai bem escura e é arrendondada primeiro com um martelo de madeira e depois em um torno. Para terminar de dar o formato, um disco de chumbo com antimônio é derretido na hora e o cano é passado por dentro.
Já a boca da campana é feita de um jeito diferente. O disco é recortado usando uma guilhotina e depois é moldado em um torno. Agora é "só" juntar o cano com a boca: dá-lhe solda, lixa e banho químico de novo.
Acha que acabou? Nada disso! A peça vai para uma geladeira a -50ºC com sabão dentro. A próxima etapa é curvar o cano, processo feito de forma manual com a ajuda de um molde. Só então, finalmente, a peça vai para o acabamento com lixa e polimento.
As partes menores do instrumento passam por processos parecidos, mudando apenas alguns detalhes, como o uso de um torno computadorizado. No caso dos pistos, por exemplo, que são responsáveis pelas alterações das notas, a matéria prima é o inox para evitar que ocorra a oxidação conforme o uso.
O instrumento só é montado e finalizado após ser comprado pelo cliente. E o toque para deixá-lo brilhante é parecido com o que damos em nossas bolas perfeitas: uma politriz entra em ação, e o trompete é lustrado manualmente onde a máquina não alcança.
Diversos processos ainda são realizados durante a montagem final do instrumento e, para checar que está tudo 100% e não fazer feio na hora da apresentação, o trompete é levado para uma máquina de amaciamento por 10 minutos. Achou pouco? Saiba que esse tempo corresponde ao uso diário do instrumento por cinco meses! Vale um joinha, não é mesmo?
E você sabia que a afinação do trompete tem relação com o clima do lugar onde ele será usado? Esse vídeo está imperdível! Ah, e no final, você ainda se surpreenderá com o Iberê se arriscando com um trompete especial e um show acústico capaz de emocionar os fãs do Manual do Mundo. Boravê?
Essa visita incrível se concretizou após recebermos um e-mail do Plínio, que é gestor de marketing da fábrica que visitamos, então, se você também trabalha em algum lugar curioso, conhece um espaço bacana ou construiu algo interessante em sua casa, mande um e-mail para a gente, fechou?
► Como é feito um BERRANTE #Boravê com Mari Fulfaro https://youtu.be/YVHBkA-lHB8
► Faça um alto-falante com prato descartável
https://youtu.be/k3GarjlFw7c
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Produção executiva: Mari Fulfaro
Gerência de Projetos: Marcel Albert
Imagens da fábrica: Lucas Mota
Roteiro e Produção: Tiago César Silva
Consultoria Técnica: Fernando A. Souza e Luciano Mota
Edição e Finalização: Thaís Paneto
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01-05-2021 11:05:07
Há um tempo recebemos um videocassete de presente e ficamos super empolgados para fazer um vídeo e descobrir o que tem dentro.
Porém, uma catástrofe de proporções inimagináveis acabou com o nosso videocassete e quase destruiu uma fita VHS com registros de quando o Iberê tinha entre 7 e 8 anos de idade! Imagine a fúria da mãe do Iberê?
O videocassete simplesmente começou a mastigar a fita, sem explicação ou motivo aparente, e fomos obrigados a interromper o nosso vídeo.
Portanto, vamos acompanhar o começo desta saga, o que conseguimos gravar na primeira tentativa de descobrir o que tem dentro do videocassete e, depois, voltamos para o presente.
Quem nos enviou esse primeiro aparelho foi o nosso amigo Vitor, de Goiânia, que foi muito cuidadoso até mesmo com a embalagem.
Logo de cara, pudemos notar pela quantidade de botões que é um videocassete muito antigo, pois os primeiros modelos vinham com muitos botões no aparelho. Conforme foram ficando mais modernos, essa quantidade foi diminuindo.
Aparelhos como este trazem um sentimento saudosista para quem viveu nesta época, como prova disso, o Iberê recebeu uma coleção de fitas antigas ao contar para sua mãe que abriria um videocassete.
Nesta coleção, encontramos alguns filmes gravados na época, pois, como não existia streaming, essa era uma das principais funções do videocassete: gravar filmes, novelas e o que quiséssemos que iria passar na TV para assistir outras vezes e em outros horários.
Deu pra imaginar o quanto estávamos ansiosos para antes mesmo de descobrir o que tem dentro do videocassete, fazê-lo funcionar.
Tiramos a tampa principal para saber como funciona o mecanismo do aparelho e vimos algumas correias frouxas, o que poderia influenciar no seu desempenho.
Como imaginamos, uma das correias foi danificada, mas conseguimos substituí-la e fazê-lo funcionar, mesmo que de ponta cabeça.
Porém, ainda tinha um problema, o videocassete passou a recusar a fita VHS que já estava lá dentro. Com muita insistência, conseguimos! E mais do que isso, encontramos até uma TV de tubo e testamos para entrar de vez nessa nostalgia. Estava tudo fluindo bem até que o videocassete começou a mastigar a fita.
A nossa vontade de mostrar e entender o que tem dentro do aparelho e como ele funciona era tão grande que fomos atrás de outro exemplar.
Antes de explicar como funciona o videocassete, precisamos entender melhor sobre a fita VHS, afinal, todo o aparelho foi desenvolvido em função dela.
Explicamos cada detalhe, a função de cada pecinha, cada engrenagem e cada botão, relembramos algumas coisas que eram super modernas para a época e que hoje muita gente nem lembra que existiu.
O videocassete tem algumas peças fundamentais para o seu bom funcionamento, e você vai conhecer mais sobre elas ao assistir o vídeo. Estamos falando sobre o cabeçote, o sensor de áudio, o sensor de velocidade e o apagador.
Por fim, deciframos outros 2 segredos do videocassete:
Como os frames são armazenados na fita;
Por que o sensor por onde a fita passa é torto?
Com todos os enigmas decifrados e matando um pouco da saudade do videocassete, divirtam-se assistindo ao pequeno Iberê com apenas 8 anos de idade, já mostrando o seu espírito de desbravador do conhecimento e desvendando a natureza!
Acho que vale o seu joinha, não é mesmo?
► Essa você não sabia: desvende seu cartão usando um prego! https://www.youtube.com/watch?v=3BIRKjbxjng
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Produção executiva: Mari Fulfaro
Gerente de Projetos: Marcel Albert
Câmera: André Cavalieri
Roteiro: Marcela D’angelo
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Assistente de Produção: Arthur Okuda e Vitor Moreira
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29-04-2021 11:04:10
Por motivos de força maior, fomos obrigados a colocar (novamente) o nosso submarino em quarentena.
As fases roxa e vermelha da pandemia nos forçaram a adiar a nossa ida ao fundo do mar, mesmo que já estivéssemos com local e data marcada para realizar essa façanha.
Embora não tenhamos conseguido cumprir (ainda!) com a nossa missão, a vontade de finalmente ir ao mar é tão grande que para manter o “clima de submarino”, fomos atrás de algumas histórias e fatos muito importantes.
Resolvemos iniciar com a história da primeira vez em que um ser humano chegou no ponto mais profundo do oceano.
Você sabe onde fica este ponto?
No Oceano Pacífico, ao sul do Japão e a oeste das Filipinas, está localizada a Fossa da Mariana, uma espécie de vale enorme. Dentro dele, existe um ponto ainda mais profundo chamado Challenger Deep ou, em português, Depressão Challenger.
O Challenger Deep está a 10.929 metros abaixo do nível do mar. Tem ideia do que isso representa?
Para se ter uma noção da dificuldade que é chegar até a Depressão Challenger, vamos relembrar alguns conceitos que envolvem pressão atmosférica.
A cada 10 metros de profundidade, temos uma pressão atmosférica a mais, portanto a quase 11 km de profundidade, teremos uma pressão atmosférica 1000 vezes maior.
Consegue imaginar o que aconteceria com o submarino do Manual do Mundo nessa pressão atmosférica?
Para exemplificar, podemos lembrar que numa viagem ao espaço, a diferença de quem está dentro da espaçonave para quem está fora é de apenas 1 pressão atmosférica.
“Mas, Iberê, tem gente maluca que quer ir a tal profundidade?” Tem, sim, e não é de hoje!
Nos anos 50, na Suíça, vivia a família Piccard, uma família de cientistas, balonistas, aviadores e mergulhadores.
August Piccard, patriarca da família, teve a ideia de construir algo que o levasse a maior profundidade. Seu planejamento consistia em fazer uma breve visita ao fundo do mar e voltar, não ficar por lá.
Portanto, construiu um Batiscafo, que é basicamente um submarino sem propulsão. Não entendeu? É como comparar um helicóptero com um balão.
O submarino seria como o helicóptero, que consegue fazer todos os movimentos, ficar parado, já o batiscafo seria como o balão, com uma movimentação limitada e seu destino vai de acordo com o vento -- ou da correnteza, como foi o caso.
Em 1958, a família Piccard vendeu o seu batiscafo para a marinha norte-americana, porém, continuou acompanhando de perto seu projeto. A embarcação passou por diversas reformas até que em 1960 ficou pronta para ir às profundezas do mar.
Você sabia que o nosso submarino tem semelhanças com o batiscafo da família Piccard?
Embora existam algumas coisas parecidas, não seremos tão ousados quanto os Piccard e a marinha norte-americana. Se você se perguntou sobre isso, só existiu mais uma pessoa a encarar esse desafio: o cineasta James Cameron, que registrou tudo em um documentário.
Confira esse vídeo até o final, deixe o seu joinha e nos ajude a realizar nossas missões, prometemos compartilhar o nosso progresso com vocês!
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27-04-2021 11:04:12
Ar-condicionado indiano? É cada engenhoca que aparece… Mas será que funciona?
Atualmente, é muito comum vídeos de invenções e engenhocas viralizarem nas redes sociais. Mas será que estamos sendo enganados ou essas criações funcionam de verdade?
O ar-condicionado indiano é a invenção da vez, e nós testamos! Você já viu um desses? Tem ideia de como ele age? Vamos mostrar tudo isso em nosso teste.
Vinícius Camargo foi o responsável por despertar nossa curiosidade nesta montagem um tanto quanto diferente que, na teoria, acaba com o calor utilizando tijolos, água e vento.
A partir das informações recebidas, iniciamos uma pesquisa e conhecemos alguns designs do ar-condicionado indiano. Escolhemos o mais simples para reproduzir e testar a sua eficácia.
Na prática, vai funcionar mais ou menos assim: criamos uma espécie de muro com os tijolos para que eles fiquem na altura do ventilador. Feito isso, encharcamos nosso muro com água e em seguida colocamos duas garrafas pet cheias d’água em cima dos tijolos
Com a estrutura do ar-condicionado indiano pronta, fizemos alguns furos nas garrafas para que consigam manter os tijolos molhados e, então, ligamos o ventilador atrás do “muro”.
Isso faz algum sentido? Por que faria alguma diferença?? É isso que você vai aprender com o nosso teste.
“Mas, Iberê, se eu já tiver um ventilador, para que eu vou querer o ar-condicionado?” Em tese, o ventilador não altera a temperatura do ar. Você sabia?
Na verdade, o vento enviado por ele bate em nossa pele e faz com que a umidade do nosso corpo evapore, trazendo uma sensação de frescor.
Nós testamos e provamos nesta experiência. Desta forma teremos uma melhor avaliação da eficácia do ar-condicionado indiano.
O mesmo princípio funciona com os tijolos e, assim, podemos fazer o nosso teste na prática.
Rapaz do céu! Não é que essa geringonça funciona? O ar-condicionado indiano abaixa a temperatura de verdade!
Embora tenhamos testado e comprovado que o "aparelho raiz" realmente funciona, nem todas avaliações são positivas.
Mas vamos fazer o seguinte: deixe aqui o seu joinha e assista ao vídeo para saber os prós e os contras dessa invenção que é no mínimo curiosa!
Não esqueça que levamos a sério o nome Manual do Mundo e testamos aqueles equipamentos que você viu, mas ficou em dúvida se funciona de verdade. Portanto, mande a sua curiosidade aqui pra gente, quem sabe ela não é respondida em um de nossos vídeos?
► No calor, ventilador pra dentro ou pra fora? Fizemos o teste! https://www.youtube.com/watch?v=xxuzB8r0JQ4
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24-04-2021 11:04:13
Muito antes de as músicas estarem disponíveis em serviços de streaming, YouTube ou em nossos celulares, era o disco que trazia essa alegria para a nossa casa.
Você já viu de perto esse objeto?
Vamos viajar no tempo e conhecer mais sobre esse item que já virou de colecionador!
Hoje em dia, o meio mais comum para ouvir e curtir as nossas músicas é chamado de streaming. Essa tecnologia teve início ainda nos anos 90, e, atualmente, foi aperfeiçoada e tornou-se acessível para um número maior de pessoas.
Antes disso, no início dos anos 2000, o download de músicas era a sensação, você baixava as músicas de sua preferência e podia ouvir durante o dia todo em seu aparelho mp3.
Voltando ainda mais no tempo, vamos passar pelos CDs, pela fita cassete e só então chegaremos aos discos.
Essa mídia revolucionou o mundo da música, afinal, todos queriam ter aquele disco preto que, com o auxílio de uma agulha, reproduzia as faixas favoritas.
Como funcionava a tecnologia do disco? Já parou para pensar sobre isso?
Nele, é possível ver alguns sulcos que conduzem a agulha do toca discos da borda até o seu centro no sentido horário. São esses sulcos que fazem com que a agulha vibre, e essa vibração transforma-se em sinal elétrico, e é amplificado até que a música chegue aos nossos ouvidos.
Essa espécie de gravação analógica marcou época!
Deixando a história de lado e partindo para a ciência, para que o disco que usamos funcione, ele deve rodar a uma média de 78 RPM (Rotações Por Minuto). Mas o que aconteceria se acelerássemos um pouco mais... para 10 ou 11 MIL ROTAÇÕES POR MINUTO, por exemplo?
É isso que faremos nesta experiência! Cada disco de vinil tem um limite de RPM, e nós vamos ultrapassar esse limite!
Ao invés de usar uma vitrola, utilizamos uma esmerilhadeira, que é uma das ferramentas mais rápidas e perigosas que temos no Manual do Mundo.
Girando com a esmerilhadeira, o disco de vinil atinge de 10 a 11 mil rotações por minuto e isso faz com que ele exploda!
Criamos uma “super vitrola turbinada” com madeira, isopor e a nossa esmerilhadeira. E quando o disco começar a rodar, poderemos notar algumas coisas bem bacanas que acontecem graças ao movimento de rotação.
Tudo o que roda muito rápido tende a sair voando pela tangente.
Mas o que mantém coisas que giram no seu devido lugar? São forças! A Lua não "escapa" da Terra por conta da gravidade. E o carro não escapa da pista durante a curva devido ao atrito causado entre pneu e o asfalto.
Mas e a rotação do disco? O que o impede de escapar é o seu próprio corpo!
Uma outra coisa interessante e notável é como a borda gira muito mais rápido que o centro do disco. E não deixamos nada disso passar despercebido.
Confira essa experiência e não deixe de dar o seu joinha.
► 5 Ilusões de ÓTICA para dar tilt no cérebro - Faça em casa! https://www.youtube.com/watch?v=vwIUeeR6NSg&t=3s&ab_channel=ManualdoMundo
► VITROLA de PAPELÃO funciona? Nós TESTAMOS o GRAMOFONE CASEIRO! https://www.youtube.com/watch?v=Hf2Gv2PXCyw
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22-04-2021 11:04:14
Venha estudar na Alura! São mais de 1200 cursos com 10% de desconto: http://alura.com.br/promocao/manualdomundo
Será que vale a pena fazer uma placa solar caseira? Aqui no Manual do Mundo, nós fizemos, testamos e até comparamos com uma comprada para avaliar o desempenho.
Existem diferentes formas de se criar uma placa solar em casa, porém, vamos focar no mais simples, fazendo uma sequência de LEDs.
Aliás, você sabia que os LEDs são capazes de gerar energia elétrica quando recebem luz do sol? Sim, são capazes e vamos mostrar como!
Parece loucura, não é mesmo? Mas seguindo o passo a passo podemos fazer o LED reagir da maneira que queremos e, assim, criar a nossa placa solar.
“Mas Iberê, você vai querer comparar isso com programação?” Com certeza! Programação, nada mais é do que uma lista de comandos e tarefas que criamos para que os computadores possam executar.
Na vida real não é diferente, temos uma lista de afazeres que nós mesmos fazemos e executamos.
Para criar e programar a nossa placa solar caseira, utilizaremos o LED vermelho, de alto brilho, com 5 mm e 15 mil milicandelas.
Milicandelas é como chamamos a medida da quantidade de luz que o LED consegue emitir. Cada um desses LEDs custaram em média R$ 0,40.
Com o auxílio de um multímetro, conseguimos saber a eletricidade que um LED consegue gerar e chegamos a voltagem parecida com a de uma pilha, embora a quantidade de amperes e elétrons não chegue nem perto do que a pilha pode oferecer.
Utilizando 2 LEDs conseguimos fazer uma calculadora de 1,5 volts (uma pilha) funcionar, com mais de 50 LEDs acendemos outro LED, porém, não tivemos sucesso com um motor de DVD, que requer pouquíssima energia.
Com os testes feitos, temos a noção de quantos LEDs precisaremos para fazer com que a placa solar caseira funcione.
De volta à construção da nossa placa solar, vamos precisar de uma tampa de plástico, uma furadeira e LEDs que serão fixados através da solda.
Tendo a "receita" em mãos, chegou a hora de começar a trabalhar! Queremos uma placa solar parruda, portanto, vamos criar a nossa baseada em uma que conseguimos comprar, que fornece 6 volts e chega até 3 watts.
Desenhamos o nosso projeto no computador, imprimimos e cortamos a nossa placa solar no laser.
Quase 4 horas de trabalho depois, temos a nossa placa solar com 200 LEDs.
Quer saber se ela foi tão eficiente quanto a placa solar comprada? Confira a comparação no vídeo! E não esqueça de deixar o seu joinha, fechou?
► Faça em casa um carregador de celular solar: https://www.youtube.com/watch?v=zc-N13YEqlk
► Como fazer uma LANTERNA À MANIVELA: https://www.youtube.com/watch?v=UX-8AHQIbNk
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20-04-2021 11:04:09
Você é daqueles que costuma aprontar em casa? Gosta de aventuras e invenções? Neste episódio do #Boravê, conhecemos um jovem de 18 anos que projetou uma montanha-russa no próprio quintal!
É isso mesmo, você não leu errado. Gustavo Machado tem ficado famoso em sua cidade, onde foi apelidado de “Montanha”.
► Conheça o canal do Gustavo Machado: https://www.youtube.com/channel/UCeJ7fXHX5sl8hLSJufdjiAw
Amante da engenharia mecânica, da física e dos cálculos, Gustavo contou que não imaginava a proporção da repercussão que o seu projeto poderia trazer.
Embora ele não seja o primeiro a se aventurar a construir uma montanha-russa caseira, segundo ele, em todo o mundo só existem cerca de 15 projetos como este.
A ideia da montanha-russa surgiu quando Gustavo ainda estava no colégio, com 12 anos de idade. Foi nessa época que ele viu o primeiro vídeo de montanha-russa caseira, teve o seu interesse despertado e já começou a mandar indiretas para que o pai o ajudasse -- convenhamos que não é o mais simples dos pedidos.
Então, ele começou a fazer os seus próprios desenhos e cálculos. Já com 16 anos, transferiu as suas primeiras ideias para o computador. Com 17, colocou a mão na massa e tirou o projeto de engenharia mecânica da montanha-russa caseira do papel.
Atualmente, com 18 anos, tem a invenção quase finalizada, e o projeto está em fase de testes. Spoiler: tem até Arduino envolvido!
Algumas dúvidas surgem imediatamente quando tentamos imaginar uma montanha-russa caseira, algumas delas são:
Qual o material utilizado?
Ela é realmente segura?
Como fazer ela andar?
Como arcar com todos os custos?
O que as pessoas por perto pensam de uma ideia como essa?
Realmente tem espaço para isso no quintal?
Quais são os maiores desafios?
Todas essas perguntas foram respondidas, e pudemos ter a certeza de que o Gustavo sabe muito bem o que está fazendo.
Também podemos adiantar que, assim como as mais famosas e divertidas do mundo, essa daí tem suspense, emoção e tudo que uma montanha-russa precisa ter.
E você acha que acabou? Que nada! Demos uma volta no brinquedo? Boravê!
Ah! Durante a pandemia estamos fazendo este novo formato de #Boravê à distância e tem sido muito legal! Portanto, se você trabalha com algo diferente, curioso e quer mostrar como funciona, entre em contato com a gente!
► Já viu o Submarino do Manual do Mundo? https://www.youtube.com/watch?v=CiBM_2s4Ig4&list=PLYjrJH3e_wDMMnnrLdnj2eTeifqHQD8y2
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17-04-2021 11:04:13
Que tal ver com os próprios olhos os rastros de partículas radioativas?
Você deve ter visto recentemente sobre novas descobertas relacionadas ao experimento Muon g-2 e a evidência de que existe uma nova física se escondendo nos múons, certo? Se não viu nada a respeito, confira esta matéria em nosso site: https://manualdomundo.uol.com.br/blog/ciencias-revista-science/muons-escondem-nova-lei-da-fisica-entenda-novas-descobertas/
Mas o que isso tem a ver com nossa experiência? O múon, "primo do elétron", foi descoberto usando uma câmara de nuvem, ou seja, método de identificação de partículas subatômicas que usa os mesmos princípios do nosso detector!
Mas vamos voltar ao início da experiência. Você sabe o que é um CONTADOR GEIGER? É um instrumento utilizado como detector de radiação. Para quem acha que nunca viu, ele costuma aparecer em filmes de acidentes nucleares e bomba atômica.
Geralmente, o contador Geiger é controlado por alguém que está vasculhando o local e conforme algo que emite radiação fora do normal é encontrado, o ponteiro se movimenta -- e ouvimos um tradicional apito.
Embora este contador Geiger que temos em mãos pareça ser muito legal, está descalibrado e estão faltando algumas peças, portanto não podemos utilizá-lo.
Mas trouxemos boas notícias também, pois o detector de radiação caseiro que fizemos pode ser ainda mais legal do que esse.
A primeira diferença do nosso detector para o contador Geiger é que o primeiro não vai indicar a radiação por um ponteiro ou por um barulho.
Com ele, podemos VER as partículas de radiação e fizemos isso utilizando um experimento científico conhecido como câmara de nuvem ou câmara de Wilson.
Para começar, construímos uma superfície extremamente gelada utilizando gelo seco (dióxido de carbono/”gás carbônico” em sua forma sólida), uma caixa de isopor, um cobertor e uma chapa metálica pintada de preta.
O segundo passo foi colar uma esponja no fundo de um pequeno aquário com cola quente. Nessa esponja, aplicamos o álcool isopropílico. Para testar a nossa câmara de nuvem, colocamos um eletrodo de solda TIG que possui Tório, elemento radioativo, sobre a placa de metal e cobrimos com o aquário de ponta cabeça.
Por fim, sobre o aquário, apoiamos um copo de alumínio com água quente e um peso.
Agora é só esperar e observar! Por conta da enorme diferença térmica criada pela água quente e o gelo seco, na parte de cima temos vapor, enquanto embaixo, o álcool quer condensar e virar líquido.
E essa transformação acontece conforme as partículas emitidas pelo decaimento radioativo do Tório interagem com o ar dentro da câmara, causando a formação de íons. Esses íons facilitam a condensação do álcool isopropílico e formam rastros que se parecem com nuvens (o que explica o nome da experiência) e, assim, temos uma espécie de mini tempestade
Sem dúvidas, esse detector de radiação caseiro foi uma das experiências mais lindas que já fizemos aqui no Manual do Mundo.
E não ousamos parar por aí. Retiramos o Tório e continuamos a observar nossa câmara.
Os rastros que indicam a passagem de partículas continuaram a ser observados,o que pode ser explicado pela presença de radiação proveniente do espaço. Mas calma! A quantidade que chega até nós é tão mínima que, provavelmente, não consegue nos fazer mal.
Olha, se você não deixar o seu joinha neste vídeo, você não sabe o que está perdendo!
► Como fazer metais gritarem com GELO SECO (EXPERIÊNCIA de FÍSICA): https://www.youtube.com/watch?v=WOBwshL_E8E
► Como fazer LUZ NEGRA caseira usando CELULAR: https://www.youtube.com/watch?v=AJt6PJlzVNQ&t=8s
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