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17-06-2021 11:06:14
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Já pensou em ter um desenho na parede que quando você encosta nele, ele liga e desliga o que você quiser, sem precisar de botões, fios ou controle? Isso pode até parecer um pouco complexo em um primeiro momento, mas, na verdade, a tecnologia usada nesse experimento é a de uma tinta condutiva.
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Como assim uma tinta que conduz energia? Calma lá que a gente já te explica.
Para o experimento de condução de energia por meio de uma tinta será preciso poucos materiais: seladora de madeira - que deve ser a base de tíner -, tíner e grafite - que pode ser aquele que é usado para lubrificar fechaduras, correia de bicicleta, etc.
Para chegarmos à fórmula perfeita, a medida vai ser a de uma parte da seladora, uma parte do tíner e duas partes do grafite. Fácil, né? Depois é só misturar tudo até que o líquido fique uniforme e adquira uma consistência metalizada.
É importante acrescentar que nesse experimento, o que vai conduzir a energia é o grafite, que basicamente é um carbono. Caso a consistência do líquido fique muito grossa na hora de fazer essa mistura, basta acrescentar um pouco de tíner para deixar mais líquida.
Apesar da tinta condutiva ser muito eficaz, ela não é um condutor de energia tão bom quanto um fio de cobre. Isso faz com que ela consuma um pouco de eletricidade e seja um resistor.
Nesse caso, quanto maior for o traço da tinta, maior vai ser a resistência. Mas na prática, o que isso implica?
De forma direta, essa característica interfere em duas coisas: primeiramente, não é possível ter uma linha muito comprida porque, devido a resistência, o LED não vai acender; e não é viável ligar uma coisa muito potente.
Para te ajudar nesse experimento, você pode usar o Tinkercad. É só acessar esse link aqui: https://www.tinkercad.com/things/1410ib4CINY-interruptor-tinta-condutiva
Os testes: a tinta condutiva vai funcionar, basicamente, como uma antena. O arduino vai mandar a energia por um fio, ela passa por esse resistor e aí, por fim, a energia volta. Dessa forma, ele percebe que está voltando uma quantidade de energia.
Mas essa condução de energia só vai ser possível porque perto desse resistor tem um fio e é por meio dele que isso acontece. Para isso, é preciso tirar esse fio e levar até a tinta condutiva. Ao colocar a mão nessa tinta você “rouba” parte da energia que está chegando no arduino.
Assim, esse circuito é interrompido, já que ao colocar a mão nesse “interruptor”, ele entende que está chegando menos energia do que se deveria. Ou seja, alguém colocou a mão nesse condutor e quer apagar ou acender a luz.
Agora que entendemos toda a ciência por trás desse interruptor de tinta, nada melhor do que colocar na prática e testar em casa, não é mesmo? Então confira no vídeo!
Ah! E não se esqueça de compartilhar esse vídeo com aquele amigo que adora uma novidade.
► Como fazer um GERADOR DE ENERGIA com ÍMÃ em casa https://www.youtube.com/watch?v=EzEw_Mg0rcU
► Como transmitir eletricidade sem fios (energia wireless) https://www.youtube.com/watch?v=sMfAotrPEkI
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16-06-2021 11:06:08
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Você já pensou que ao olhar para o céu, vocês está vendo um passado que está muito distante? Isso acontece porque a luz demora muito tempo para chegar das estrelas até aqui.
Para se ter uma ideia, da Lua até a Terra, a luz leva 1 segundo, do Sol, 8 minuto, já da estrela mais próximo são 4 anos!
Isso quer dizer que os nossos telescópios são, praticamente, máquinas do tempo. Gostou? Compartilhe com aquele amigo que também é fã de astronomia!
► Como fazer uma LUNETA caseira de PVC https://youtu.be/quP7pOORCv0
► Faça um MICROSCÓPIO INCRÍVEL com R$ 5! https://youtu.be/FEtD2HiIUXA
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15-06-2021 11:06:13
Sabe aqueles lacres de latinha que iriam para o lixo? Que tal aprender a transformá-los em uma incrível armadura medieval? Nós vamos te ensinar! Além disso, também iremos testar a resistência da nossa roupa de proteção com espadas de verdade!
Antes de mais nada, vamos entender a história por trás das armaduras? Na Idade Média, existia um tipo de armadura de malha de aço. As argolas entrelaçadas eram usadas como vestimenta para proteger os combatentes durante as batalhas.
Hoje em dia, várias pessoas imitam o traje usando anéis de latinhas, e o resultado fica tão legal que também decidimos fazer a nossa versão!
Vamos aprender a fazer nossa própria armadura medieval?
Primeiramente, você terá que consumir muita bebida enlatada para juntar a quantidade suficiente de lacres. Ah! Se você não estiver com tanta sede assim, também é possível comprar os anéis na internet -- foi o que fizemos.
Agora, chegou a hora de separar as ferramentas: um alicate de corte e um alicate de bico fino. A primeira etapa da confecção é dobrar em mais ou menos 30º a parte do lacre que fica presa à lata. Depois, é necessário fazer um corte na outra parte, a que colocamos a mão para abrir a lata. Repita o processo com dezenas de lacres.
Finalizando esta parte, vamos à "costura". Você deve encaixar a parte picotada de um lacre junto com a parte dobrada de dois lacres, formando uma espécie de malha. É só isso. O grande segredo, na verdade, é ter paciência, já que levamos cerca de 13 horas para "costurar" mais de 2400 anéis de latinha.
E já que estamos nesse assunto, você sabia que quem constrói armaduras é chamado de armoreiro? E o armoreiro do Manual do Mundo é a mesma pessoa que está ajudando o Iberê a construir o submarino: o Pena! Chique, não é mesmo?
Bora testar a resistência da nossa armadura de latinha? Calma! O Iberê não ficou ousado a esse ponto. Como os seguidores de nosso Instagram puderam ver antecipadamente (e até votar no nome), construímos o Maneco, um espantalho de testes que enfrentou projéteis, flechas, espadas medievais e até machados!
Será que nossa armadura de latinhas resistiu? Confira no vídeo, não esqueça de deixar o seu joinha e compartilhar com aquele amigo que é fã de batalhas épicas!
► Como são FEITAS ESPADAS? https://youtu.be/KWE34nhxNuM
► Como é feita a latinha de alumínio https://youtu.be/aFb2Dx7OsHA
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Câmera: Pedro Gusman
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Roteiro e consultoria técnica: Roberto "Pena" Spinelli
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Edição e finalização: Thais Paneto
Agradecimento: Sergio Roma, Tarcísio Lakato
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12-06-2021 11:06:05
É sabido que, na multiplicação, a ordem dos fatores não altera o produto, mas e a ordem dos cobertores? Faz diferença na hora de se esquentar?? Nós testamos!
Além de aprendermos qual é o melhor tipo de cobertor, também vamos entender de uma vez por todas com esta experiência de física por que o cobertor esquenta. Para fazer nosso teste, utilizamos equipamentos de altíssima qualidade: duas câmeras térmicas e um boneco que simula o corpo humano.
Vamos aos testes? O primeiro que entrou em campo foi o sobre lençol. Sim, lençol é aquele que vai no colchão, sob a gente. O que nos cobre é o sobre lençol. Mas, voltando ao assunto principal, será que aquele tecido fininho é capaz de esquentar alguém?
Olhando nossa câmera térmica, pudemos perceber que o calor "vaza", e o sobre lençol não desempenha um bom papel como isolante térmico. O quê? Fomos enganados? Na verdade, não. O sobre lençol não tem função de esquentar. Por ser feito de algodão, na maioria das vezes, a ideia é que ele absorva a umidade do nosso corpo e também seja uma camada de higiene, já que não lavamos cobertores com tanta frequência.
Depois de 1 hora e 20 minutos, a temperatura do nosso boneco estabilizou em 36,2ºC, hora de ir para o próximo teste: mantinha xadrez!
Após colocarmos aquela peça tradicional de casa de avô e avó em cima de nosso boneco, vimos que a temperatura dele baixou. Isso mesmo! Ao contrário do que imaginávamos, que a temperatura do boneco se elevaria com mais uma camada, vimos que aconteceu exatamente o contrário. Mas por que?
Isso é pura física! O que o cobertor faz é criar uma barreira que não deixa o calor do corpo dissipar. E o que explica o nosso boneco ter resfriado com o cobertor?
Acontece que o cobertor estava regulado com a temperatura ambiente, que estava mais fria do que o boneco. Sabe quando você entra embaixo das cobertas em um dia muito frio e sente tudo gelado? É a mesma coisa. Com o tempo, os cobertores irão armazenar a temperatura do nosso corpo e tudo ficará mais quentinho.
Então, se o cobertor preserva o calor, ele também pode segurar uma temperatura baixa? Bingo! Como já foi dito, o cobertor é um isolante térmico, sendo assim, se colocarmos um cobertor em volta de uma bebida geladinha, preservamos ela assim por mais tempo.
Existem três formas de se transmitir calor. O primeiro, e o mais comum de se ver no dia a dia, é o contato (ou condução). Ao encostarmos dois objetos com temperaturas diferentes, há uma transferência de energia do mais quente para o mais frio até que ocorra uma equilíbrio de temperatura.
A segunda forma é a convecção, ou seja, o movimento que existe no líquido e nos gases. Exemplificando, quando o ar frio entra em contato com nosso corpo que está mais quente, ele também esquenta e logo sobe, abrindo espaço para mais ar frio. Por isso, em dias de vento, nos sentimos mais gelados, pois essa troca acontece em uma maior velocidade.
Finalmente, o último jeito é a irradiação -- ou ondas eletromagnéticas. É exatamente desse jeito que o calor do Sol chega até nós. O astro emite ondas eletromagnéticas que nos esquentam.
O cobertor, que é feito de um material felpudo, está cheio de ar, que, por ter menos moléculas que um objeto sólido, também age como isolante térmico durante o contato. Além disso, este ar está aprisionado entre os pelinhos do cobertor, e não consegue realizar a convecção, que é a saída do ar quente e a chegada do ar frio.
Agora que entendemos toda a ciência por baixo… quer dizer, por trás do cobertor, vamos à parte mais experimental: se alterarmos a ordem das cobertas, teremos uma diferença na temperatura? Confira no vídeo!
Ah! E não se esqueça de deixar o seu joinha e compartilhar esse vídeo com aquele amigo friorento!
► Faça uma garrafa térmica em casa! https://youtu.be/JqJcKtNS1zM
► NUNCA FAÇA ISSO no FRIO! https://youtu.be/qd_oX1UEpQs
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11-06-2021 11:06:01
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Você sabia que esta simples régua chamada paquímetro consegue medir coisas menores que um milímetro?
O segredo está em uma segunda escala que se chama nônio. Essa parte do instrumento ajuda a obter uma medida com uma resolução menor (maior precisão) do que a feita somente com a escala fixa.
Confira no vídeo e aprenda a medir até o diâmetro de uma agulha!
► COMO USAR UM PAQUÍMETRO, a régua turbinada https://youtu.be/BhMjGKfYscw
► A régua que derrete na câmera https://youtu.be/CmlxYMd4WfI
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Antes de mais nada, vamos combinar uma coisa? Não existe pergunta boba! Agora que resolvemos o mais importante, vamos à dúvida: quantos balões de gás hélio são necessários para levantar uma pessoa? Aliás, dá para levantar uma pessoa com balões de gás hélio??
Para responder essas perguntas, ninguém melhor que Iberê Thenório! Sabe por que? Ele já fez essa conta em algum lugar do passado, e uma pessoa VOOU com base em seus cálculos!
E se você pensa que paramos por aí, nada disso! Colhemos perguntas em todas nossas redes sociais, inclusive no TikTok. Sim, estamos por lá também, então, depois que assistir ao vídeo, segue a gente lá: https://www.tiktok.com/@manualdomundo
Outra dúvida muito legal que surgiu foi sobre a diferença entre relâmpago, raio e trovão. Você sabe?
O raio é o fenômeno físico, uma descarga elétrica que acontece. Com os nossos sentidos, conseguimos perceber o raio de dois jeitos: pelo barulho e pela claridade.
O barulho que o raio faz também é conhecido como trovão, e a claridade é chamada de relâmpago.
Mas, e aí, quantos balões de gás hélio levantam uma pessoa?
Primeiramente, entenda a história dessa experiência. Em 2012, Iberê Thenório foi o consultor de uma série que mostrava experimentos científicos, inclusive o de um voo com balões de gás hélio.
O cálculo que ele fez foi o seguinte: se pegarmos 1 m3 de ar, teremos 1,292 kg. Agora, se pegarmos 1 m3 de gás hélio, o resultado seria muito mais leve: 0,178 kg.
A diferença dessas massas vai se traduzir em empuxo, uma força de baixo para cima. Isso porque o gás hélio vai deslocar o ar, disputando espaço com ele. Em 1 m³ essa diferença é de 1,114 kg, que é o que o gás hélio irá puxar -- isso desconsiderando o peso das cordas e das bexigas.
Desse modo, conseguimos entender que balões com gás hélio conseguem, sim, levantar objetos. Mas quantos balões seriam necessários para fazer o Iberê voar? Confira no vídeo! E não se esqueça de deixar o seu joinha e compartilhar com aquele amigo que também tem muitas dúvidas aleatórias!
► O Tesla é tudo isso mesmo? Nós testamos! https://youtu.be/AGtDszVPgKo
► IBERÊ RESPONDE COMENTÁRIOS: O que fazer com o SUBMARINO depois? https://youtu.be/5eYL1F-TygQ
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08-06-2021 11:06:10
Planta se mexe? Sim, e nós vamos te provar. Nesta experiência, vamos te mostrar que as plantas se mexem muito mais do que você imagina. Você vai ver o movimento dentro da célula!
Antes de tudo, vamos falar sobre o mito de que as plantas não se movimentam? Talvez tenhamos essa impressão, porque ao nos sentarmos em frente a uma árvore esperando que ela se mexa sozinha, provavelmente, não veremos nada. Isso porque os vegetais crescem e interagem com o ambiente de um jeito muito lento. Para se ter uma ideia, fizemos um timelapse de um feijão nascendo, e todo o processo levou sete dias.
Algumas expressões do nosso vocabulário também ajudam a fixar essa ideia. Quando falamos que ficamos plantados esperando por algo ou chamamos alguém de planta, não estamos dando a ideia de muito movimento, certo?
Entretanto, a grande verdade é que a planta se mexe -- e mexe muito rápido. O problema está em você, ou melhor, em nossa capacidade de conseguir enxergar esse movimento. Mas nada que a ciência e seus instrumentos incríveis não possam dar uma mãozinha, não é mesmo?
Com a ajuda de um microscópio, aumentamos 600 vezes o nosso poder de "visão" para acabar com o mito da planta paradona de uma vez por todas! O que vamos ver neste vídeo, é o movimento que acontece dentro da célula da planta.
Para esta experiência, usamos uma elódea, que é um tipo de planta de aquário, por conta da espessura fina de suas folhas, facilitando a visualização no microscópio.
Antes de continuarmos a experiência, que tal entender como funciona esse instrumento tão usado em laboratórios? Aprenda a usar um microscópio!
O primeiro passo é separar uma amostra do que se quer enxergar e colocá-la entre a lâmina e a lamínula, que são dois pedaços de vidro que irão fixar o objeto em questão.
Esses vidros serão posicionados em cima da base do microscópio, chamada platina. Esta, por sua vez, possui duas pinças que irão prender a lâmina. Logo acima, teremos a objetiva, isto é, o primeiro conjunto de lentes. É possível trocar a objetiva movimentando o revólver -- sim, esse é o nome da peça que rotaciona as lentes.
Já na parte de cima do microscópio, onde iremos olhar, temos mais um conjunto de lentes, a ocular, que pode ser trocada dependendo da necessidade.
Para saber o quanto você está aumentando a imagem, é necessário multiplicar o aumento da ocular pelo aumento da objetiva. Em nossa experiência, por exemplo, usamos uma ocular de 15 vezes e uma objetiva de 40 vezes, resultando em uma ampliação total de 600 vezes.
Acha que acabou? Nada disso! Na parte de baixo do microscópio existe um espelho que ajuda a iluminar de baixo para cima. E para focar, é só girar um parafuso que fica no meio do instrumento e movimenta todo o conjunto óptico.
Agora que você já sabe operar um microscópio, bora ver o movimento da célula?
Além de poder enxergar todo o movimento, também conseguimos ver claramente cada célula da folha da elódea. Identificamos as paredes das células que, no caso das plantas, é feita de celulose e também mostramos as "bolinhas" responsáveis pela fotossíntese da planta, o cloroplasto.
O cloroplasto é uma organela da célula. Para quem não sabe, organelas são como se fossem os “órgãos” da célula. E é dentro do cloroplasto que encontramos a clorofila, o pigmento que dá às plantas a cor verde.
Já que o cloroplasto é o responsável pela fotossíntese, isto é, quando a planta recebe luz, pega gás carbônico e água e libera oxigênio, utilizando o carbono para “se alimentar” e crescer, será que não conseguimos ver as bolhinhas de oxigênio saindo da planta? Sim, e nem precisamos da ajuda do microscópio!
Confira no vídeo as imagens incríveis, não esqueça de deixar o seu joinha e de compartilhar com aquele amigo que adora uma plantinha.
► Como ver o DNA da cebola (EXPERIÊNCIA) https://youtu.be/M1QO1iglT5o
► A árvore de PRATA que cresce em SEGUNDOS! https://youtu.be/QOMAc1efjFU
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05-06-2021 11:06:10
Que tal conhecer um submarino que a gente não quis fazer? Isso mesmo, durante nossa pesquisa para tirar o projeto do submarino do papel, um modelo chamou nossa atenção. Contudo, isso aconteceu porque muita gente usa esse tipo de veículo para fazer o que não deve.
Antes de mais nada, precisamos confessar uma coisa. No começo de 2018, quando prometemos fazer um submarino, estávamos pensando em algo muito mais simples.
A princípio, nossa embarcação seria uma cápsula que pudesse ir para baixo d'água, e o ar viria por um cano de PVC. Esse cano também ajudaria o submarino a boiar, limitando sua profundidade. Muito mais simples e fácil, já que não seria necessário um sistema de lastros nem uma casca muito grossa.
Então, por que não fizemos esse projeto?
A resposta é simples: isso não é um submarino. O nome deste tipo de embarcação é semissubmersível. E quem acompanha o Manual do Mundo sabe que nós cumprimos o que prometemos -- podemos demorar um pouco, mas cumprimos!
Entretanto, não vamos desmerecer o semissubmersível. Estudando essa embarcação, pudemos aprender muito, inclusive, para fazer o nosso próprio submarino. Um exemplo disso é que percebemos que precisamos de muita massa para fazer algo afundar. Em nosso projeto, estamos falando de mais de 400 kg de chumbo!
Mas vamos à pergunta que não quer calar: alguém usa o semissubmersível?
Sim. Infelizmente, muitas pessoas usam a embarcação para fins ilegais, como tráfico de drogas. E isso não é de hoje. O primeiro registro que encontramos do uso de uma embarcação semelhante com esta finalidade é de 1988, na Flórida, Estados Unidos. Era uma espécie de reboque de barco que afundava a partir de um comando feito por controle remoto.
Voltando ao submarino do Manual do Mundo, quais são as vantagens do nosso projeto?
A nossa embarcação possui um controle de profundidade parrudo. Além dos dois lastros de chumbo, também contamos com dois lastros de água, um em cada ponta do submarino.
A segunda vantagem é que contamos com um reservatório de oxigênio, ou seja, não dependemos do ar externo.
Outra coisa é que sempre prezamos pelo conforto, afinal quem vai dentro do submarino é o capitão Iberê, não é mesmo?
Acha que acabou? Nada disso! Nosso motor é elétrico. Nada de poluir o meio ambiente ou "viajar" escutando um barulhão!
E, por último, a vantagem mais importante de todas é que FIZEMOS UM SUBMARINO DE VERDADE! Vale um joinha, não é mesmo?
Fontes:
“Creative drug smugglers turn to submarines”. (1988, Out.). UPI Archives.
https://www.upi.com/Archives/1988/11/11/Creative-drug-smugglers-turn-to-submarines/8252316907705/
“Submarine with cocaine seized off Costa Rica”. (2006, Nov.). NBC News.
https://www.nbcnews.com/id/wbna15811689
David Kushner. (2009, Abril). “Drug-Sub Culture”. The New York Times Magazine.
https://www.nytimes.com/2009/04/26/magazine/26drugs-t.html?_r=1
Azadeh Ansari. (2009, Janeiro). “Smugglers sink 'drug subs,' but not feds' case”. CNN Digital.
http://edition.cnn.com/2009/CRIME/01/14/drug.subs/
“Drug Trafficking Vessel Interdiction Act of 2008, Public Law 110–407—OCT. 13, 2008”. Congresso dos Estados Unidos.
https://www.govinfo.gov/content/pkg/PLAW-110publ407/pdf/PLAW-110publ407.pdf
“Self-Propelled Semi-Submersible (SPSS)”. Joint Interagency Task Force South.
http://media.mcclatchydc.com/smedia/2008/07/18/17/Hall-SPSS-factsheet.source.prod_affiliate.91.pdf
Leonardo Monteiro. (2020, Dezembro). Fantástico, Rede Globo.
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/12/13/narcosubmarino-e-apreendido-com-r-600-milhoes-em-drogas-veja-bastidores-de-operacao.ghtml
“Narco-submarine”. Wikipedia. Recuperado em Maio de 2021.
https://en.wikipedia.org/wiki/Narco-submarine
► Como fazer um bicibarco https://youtu.be/_x5WtelbZLs
► Submarino do Manual do Mundo https://www.youtube.com/watch?v=CiBM_2s4Ig4&list=PLYjrJH3e_wDMMnnrLdnj2eTeifqHQD8y2&ab_channel=ManualdoMundoManualdoMundoVerificado
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CRÉDITOS
Direção e apresentação: Iberê Thenório
Produção executiva: Mari Fulfaro
Gerência de projetos: Marcel Albert
Câmera: Felipe Reis
Roteiro: Roberto "Pena" Spinelli
Coordenador de produção: Tiago César Silva
Assistente de Produção: Arthur Okuda, Vitor Moreira
Edição e finalização de imagens: Théo Perpetuo
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03-06-2021 11:06:40
Você sabe como funciona um formigueiro de saúvas? Nós vamos te levar para visitar o Laboratório das Formigas Cortadeiras em Rio Claro, no interior de São Paulo, e vamos te mostrar como é um formigueiro por dentro! Boravê?
Quem acompanha o Manual do Mundo, deve lembrar que já tentamos fazer um formigueiro. Nossa experiência não deu certo, mesmo assim, continuamos buscando novas formas de montar nossa própria criação. Durante esta jornada, recebemos um e-mail do Danilo contando que trabalha com MIRMECOLOGIA, área da Biologia que estuda as formigas.
No laboratório, o formigueiro é feito de potes de acrílico. Por isso, a gente consegue ver como funciona toda a sociedade das formigas. Eles fazem de tudo pra manter ali o mesmo processo que se encontra na natureza.
Mas, antes de falar sobre como esse formigueiro funciona, vamos para o primeiro passo: a captura das formigas!
Organização do formigueiro
Na natureza, as formigas organizam tudo em câmaras de baixo da terra. E no laboratório, elas vão fazer a mesma coisa. Em um lugar elas vão guardar os vegetais frescos e secos que coletaram. No outro, fica o jardim de fungos que elas cultivam usando esses vegetais, que são delicadamente depositados no jardim.
O fungo é o principal alimento desse grupo de formigas. Por isso, cuidar desse jardim é tão importante.
E em um terceiro lugar, elas deixam o lixo, que são as folhas velhas e sem nutrientes tiradas do jardim de fungos. Esse lixo é tratado o tempo todo, já que sempre tem alimento novo entrando.
No caso das "formigas de laboratório", os pesquisadores deixam os alimentos para os insetos pegarem, como folhas, aveia, farinha e pedaços de frutas, por exemplo. E na hora de tirar o lixo, elas precisam dar uma mãozinha, fazendo a limpeza uma vez por semana.
Como é a sociedade das formigas?
Uma colônia do gênero Atta, por exemplo, pode concentrar até 7 milhões de insetos. Por isso, cada formiga tem sua função para manter o formigueiro vivo. Sendo que cabe à rainha a responsabilidade de inaugurar o formigueiro, reproduzir e botar ovos.
Os bitus são os machos e têm como única função reproduzir. Eles só vivem na colônia durante a época de acasalar. Após cumprirem sua missão, eles morrem. Os seus espermatozóides são guardados num órgão da rainha, a espermateca.
Já as operárias estéreis cuidam da colônia e são divididas em classes:
As cortadeiras ou carregadeiras, que cortam as folhas e transportam para o ninho;
As jardineiras que são as que cuidam dos fungos;
As enfermeiras que ficam responsáveis pelos ovos, larvas, pupas e reprodutores que vão nascer durante a época de reprodução do formigueiro;
As lixeiras, que limpam o formigueiro e carregam todo o lixo para um lugar longe do fungo, evitando a contaminação;
E, por último, os soldados que protegem o formigueiro das ameaças, como predadores e até outras formigas!
Tirando uma participação rápida dos bitus, essa sociedade inteira é só de fêmeas!
E aí, você fazia ideia de que um formigueiro era tão complexo assim? Não esqueça de deixar o seu joinha e compartilhar com os amigos!
► Você já viu a FORMIGA RAINHA? Tentamos criar um formigueiro! https://youtu.be/9xpbmF7DmL4
► Fizemos uma CORRIDA DE ORIGAMI DE CIGARRAS em casa! https://youtu.be/ePxbiI3mlno
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Direção e apresentação: Iberê Thenório
Produção executiva e apresentação: Mari Fulfaro
Participação especial:
Gerência de projetos: Marcel Albert
Câmera: Felipe Reis
Imagens do laboratório: Danilo Azevedo, Raphael Silva, Bianca Nogueira, Jani Pereira
Roteiro: Marcela Braga D'Angelo
Coordenador de produção: Tiago César Silva
Edição e finalização: Cristiane Poveda
Agradecimento: Instituto de Biociências, Departamento de Biologia Geral e Aplicada - UNESP - Rio Claro
LAFC - Laboratório de Formigas Cortadeiras
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01-06-2021 11:06:13
Quem aí também sofre com a chegada do frio? É difícil até tirar a mão do bolso para mexer no celular, não é mesmo? E o pior, não dá para responder aquela mensagem ou curtir uma foto usando luvas… ou melhor, NÃO DAVA! Nós vamos te mostrar como usar celular com luvas!
Isso mesmo, você vai aprender a fazer uma luva baratinha que funciona no touch screen. Como? Usando a ciência e a física, é claro!
Chega de ficar com a mão congelada nesse inverno toda vez que for responder no grupo da família ou dos amigos. E se você anda de moto ou trabalha usando luva, esse vídeo irá facilitar a sua vida! Aqui no Manual do Mundo nós também usamos luvas de proteção quando fazemos os experimentos, por isso, sabemos como é chato ter que toda hora parar e retirar o acessório para poder conferir algo no celular.
Por que não conseguimos usar celular quando estamos de luva?
Antes de mais nada, vamos entender como funciona uma tela touch. As telas capacitivas possuem uma rede de fios no eixo X e no eixo Y onde fica passando energia. Ou seja, existem linhas horizontais e verticais todas entrelaçadas. Assim, quando encostamos ali qualquer coisa que tenha a capacidade de roubar energia, como o nosso dedo, por exemplo, cai um pouco a energia do celular naquele ponto em que foi tocado.
Isso mesmo, o nosso dedo rouba energia da tela. Nós somos condutores de energia, então, na hora em que encostamos na tela, sai um pouco de energia em nossa mão. Ao mesmo tempo, o celular reconhece aquele ponto que você encostou cruzando essa mudança de energia dos eixos x e y. E é assim que o touch screen funciona!
Por isso, quando você usa a luva normal, aquelas de algodão, ela bloqueia nosso contato com a tela. Para a tela funcionar, é preciso colocar em contato com ela alguma coisa que consiga transmitir eletricidade, tenha uma área de contato mínima e consiga roubar energia.
Aprenda a fazer a luva touch!
Vamos te ensinar a fazer a luva que funciona na tela touch de dois jeitos: no primeiro, vamos fazer usando um fio de cobre que encontramos dentro de um cabo comum. E no segundo, vamos usar uma linha condutiva.
Sozinho, o fio de cobre não rouba a energia da tela, por isso, precisamos costurá-lo de um jeito que tenha contato com nossa pele. Depois de costurado na ponta do dedo da luva, para melhorar a área de contato, fizemos uma pintura com cola e pó de grafite sobre a costura.
A linha condutiva é mais cara do que o fio de cobre, mas também é uma boa alternativa. Vamos repetir a pintura de cola e grafite no dedo da luva para alcançar a mesma performance.
Simples e muito útil para o dia a dia, não é mesmo? E o melhor: você nem precisa tirar a luva para deixar aquele joinha e compartilhar esse vídeo com seu grupo de amigos!
► Coisas com celular https://www.youtube.com/watch?v=eVhLQBPZqUI&list=PLYjrJH3e_wDPwmvrxhm6YZXWxne0NN9e7
► NUNCA FAÇA ISSO no FRIO! https://youtu.be/qd_oX1UEpQs
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29-05-2021 11:05:13
Bateu aquela saudade do submarino? Em nós também! Então, vamos fazer um experimento que tem tudo a ver com o nosso grande projeto? Você vai aprender a construir um SONAR CASEIRO, ou seja, uma espécie de “radar” para "enxergar com som". Mas não é só isso... No final, ainda vai rolar uma BATALHA NAVAL ÉPICA usando esse sonar.
Que a gente é apaixonado por submarino não é segredo para ninguém, não é mesmo? E já fizemos muita coisa inspirada nesse tema. Por isso, tivemos a ideia de fazer um sonar caseiro do zero.
Mas, afinal, o que é um sonar? É um instrumento de localização que pode ser usado dentro e fora d’água. Os sonares conseguem medir a distância dos objetos através das ondas sonoras e, como o som se propaga muito bem na água, ele é usado por embarcações.
No caso do submarino, ele pode mandar um som e, conforme o eco desse som vai retornando, o aparelho consegue perceber o que está à sua frente e medir a distância. Bem útil no fundo do mar, onde não se enxerga nada!
Mas isso não significa que o sonar funcione somente na água. Ele também opera muito bem acima dos oceanos. A única coisa é que, como as ondas sonoras não se propagam tão bem no ar quanto na água, ele acaba sendo menos preciso do que um radar, por exemplo, que usa ondas de rádio.
Curtiram a teoria? Então, vamos partir para a prática!
Aprenda a montar um sonar caseiro
Para construir o nosso sonar, vamos usar alguns materiais fáceis de encontrar nessas lojas que vendem peças para eletrônica.
Você vai precisar de um arduino, um servo motor, um sensor ultrassônico, uma protoboard e alguns jumpers. Além disso, usamos para montar a estrutura um pedaço de papelão e cola quente!
Esse nosso projeto foi inspirado no sonar construído pelo canal How To Mechatronics (https://www.youtube.com/user/DejanNedelkovski) e, inclusive, estamos usando como base os códigos que eles disponibilizaram no site deles.
Seguem as referências originais e a pasta zipada contendo a versão original e a nossa versão modificada do código:
https://www.youtube.com/watch?v=kQRYIH2HwfY
https://howtomechatronics.com/projects/arduino-radar-project/
https://manualdomundo.uol.com.br/manual-maker/como-enxergar-com-som-sonar-caseiro/
A montagem é bem simples: Nós vamos colar o motor na base de madeira. Depois, com pedacinho de papelão a gente faz uma espécie de “L” e usa-o para fixar o sensor no motor. A ideia é que conforme o motor gire o sensor nos dê a distância até o objeto mais próximo na direção em que ele está apontando. Em seguida, ligamos todos os fios ao Arduino usando o esquema mostrado no vídeo. Agora é só encaixar tudo em cima do eixo do servomotor e é isso. O nosso sonar está pronto!
Lembrando que os detalhes técnicos estão todos no código do Arduino, fechou?
Calma que ainda não acabou! Nós turbinamos nosso sonar e fizemos uma versão bazuca-ciclópe-morcego-3000 para encarar uma super batalha naval. Será que o capitão Iberê deu conta do recado e abateu todos os inimigos? Confira e já deixe o seu joinha!
► SUBMARINO tem novo SISTEMA de RESGATE! https://youtu.be/u3WzovOld-0
►Faça em casa um PAC-MAN hidráulico! https://youtu.be/KQyPh8bLy9s
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27-05-2021 11:05:30
► Venha estudar na Alura, o seu manual do mundo da tecnologia com 10% de desconto hoje: https://bit.ly/alura-manualdomundo-youtube
Se você curte nossa série das BOLAS PERFEITAS, vai se amarrar nesta daqui: Nós fizemos a bola perfeita mais futurista que você já viu!
Atualmente, nós produzimos uma quantidade absurda de lixo eletrônico. Para se ter uma ideia, em apenas um ano foi recolhido em São Paulo 94 toneladas entre celulares, tablets, computadores, etc.
Como a tecnologia avança muito rápido, essas coisas acabam ficando obsoletas em uma velocidade muito alta também. Por isso, é importante procurar um ponto de descarte em sua cidade para dar aquela força pro meio ambiente, não é mesmo?
Tendo isso em mente, um integrante da equipe do Manual do Mundo lembrou que tinha placas de circuito impresso que estavam paradas desde 2016. Elas foram impressas errado, então não deu pra usar e acabaram ficando de lado. Então, nós resolvemos dar uma utilidade mais do que digna para elas. Elas vão se transformar em uma bola perfeita!
Placas que viram bola?
Vocês devem estar se perguntando qual será o processo para transformar placas em uma esfera, certo?
Para isso, vamos precisar cortá-las em tamanhos precisos. As camadas do centro são maiores e vão diminuindo de tamanho, formando duas pirâmides opostas. Depois disso, ela será desbastada com a esmerilhadeira e, no final, usamos torno e lixas.
Para que serve uma placa eletrônica?
Essas placas são usadas em tudo o que tem tecnologia hoje em dia, por serem
práticas e eficientes. Com elas, o emaranhado de fios externos se transformam em uma placa lisinha, economizando muito espaço e tempo.
A placa serve para conectar os componentes e segurar eles nos lugares certos. Ela possui “caminhos”, como se fossem as ruas de uma cidade e os componentes são as casinhas onde acontecem as coisas. E a energia vai passando por ela, indo de componente em componente, e realizando o que ela foi programada para fazer.
► Como fazer uma placa de circuito impresso https://youtu.be/P08uX38rr7o
► Bolas perfeitas do Manual do Mundo: https://www.youtube.com/watch?v=UuK_KwQmnDM&list=PLYjrJH3e_wDN4oO1XWx0mJEwJxCsQT2b6&ab_channel=ManualdoMundoManualdoMundoVerificado
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25-05-2021 11:05:44
Depois de 11 anos tentando fazer essa experiência de química, finalmente, conseguimos nossa SERPENTE DE FARAÓ!
Desde quando o Manual do Mundo é mundo, lá na época do menino do joinha, nós recebemos pedidos para realizarmos esse experimento científico. Não foi má vontade, não. O problema estava na receita original da experiência e em um ingrediente específico: Tiocianato de mercúrio, um sal extremamente tóxico.
Nós até fizemos uma versão parecida usando açúcar e bicarbonato de sódio que resultou em um efeito bacana… Mas bacana não é suficiente para o padrão Manual do Mundo, não é mesmo?
Os anos se passaram e vídeos surgiram na internet mostrando um comprimido que, ao ser exposto ao fogo, causava o mesmo efeito da serpente de faraó!
Você acha que nós fomos atrás desse comprimido? Até tentamos, entretanto ele não está disponível no Brasil. Mas, como somos "imparáveis", nós não desistimos e construímos nosso próprio comprimido!
O ingrediente da vez é o gluconato de cálcio, que é inclusive usado em preparações culinárias. Mas como um pó branco é capaz de virar tentáculos pretos?
O gluconato de cálcio é um sal orgânico que, além do cálcio, também tem carbono, hidrogênio e oxigênio em sua composição. Quando colocamos fogo, formamos uma espécie de esponja de carbono e compostos de cálcio.
Mas a reação química não para por aí. Para formar a esponja, são liberados, principalmente, dois gases: gás carbônico e vapor de água!
Vamos para a parte prática?
Nos vídeos que assistimos, era usado um combustível sólido para acampamento na hora de acender os comprimidos. Mais uma vez, não encontramos isso disponível por aqui. Então, bora colocar a mão na massa e fazer o nosso próprio combustível?
Para isso, derretemos uma vela de sete dias, misturamos com um chumaço de algodão e esperamos a parafina endurecer novamente. Prontinho para acampar… ou acender uma serpente de faraó!
Falando nisso, de onde vem esse nome? Acredita-se que é inspirado nos encantadores de serpente. Se isso é verdade, não sabemos. O que podemos afirmar é que as imagens da nossa experiência de química ficaram incríveis!!!
Vale um joinha, não é mesmo?
► PÊNDULOS SERPENTE: você NÃO VAI CONSEGUIR tirar os olhos! https://youtu.be/D3y92wHuucE
► Como fazer a SERPENTE DO FARAÓ (EXPERIÊNCIA) https://youtu.be/UrpBMFAuEME
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22-05-2021 11:05:16
O raio-x mostra o que tem dentro da gente. Mas, nós vamos te mostrar o que tem dentro de um raio-x!
É isso mesmo! A gente conseguiu uma máquina de raio-x e vamos abri-la. Mas, atenção: não repita isso em casa, fechou? E se você já pensou que isso é muito arriscado e pode causar um acidente radioativo, calma! Não é bem assim.
Mais de 30 anos atrás aconteceu um acidente em Goiânia envolvendo radiação. Um equipamento médico foi aberto e muita gente acabou sendo contaminada com o material radioativo que tinha lá dentro. Por isso, conversamos com uma especialista no assunto para falar sobre o que de fato aconteceu e se há risco no que vamos fazer.
Mas, afinal, o que vamos encontrar no raio-x?
As máquinas de raio-x têm vários tamanhos, mas todas funcionam de um jeito parecido e tiram a radiografia usando as mesmas técnicas. O que nós vamos abrir é um aparelho desses que você encontra no consultório do dentista.
E o que acontece dentro dessa máquina para conseguir atravessar o nosso corpo até chegar nos nossos ossos?
Dentro do cabeçote da máquina, tem uma câmara de metal lacrado com um óleo, que pode ser tóxico em aparelhos produzidos até 1981. Esse óleo serve para duas coisas:
Resfriar todos os componentes que estão lá dentro. Conforme o raio-x funciona, tudo o que tá dentro dessa câmara de óleo esquenta.
Como tem uma alta tensão acontecendo ali, mais de 70 mil volts que esse raio-x gera, o óleo também serve para não deixar formar arcos elétricos lá dentro.
Agora sim, dentro da câmara de metal existem dois componentes principais. Um deles é o transformador, que vai pegar a tensão que tem na tomada de 110 ou 220 volts e transformar em alta tensão. Nesse caso, ele vai chegar em mais ou menos 70 mil volts.
Isso é muito acima da alta tensão que tem no microondas, na televisão, de tudo o que a gente tem à nossa volta! É muito alto! Com certeza é a tensão mais alta que a gente já viu aqui no Manual do Mundo.
Essa alta tensão vai ser usada para alimentar o tubo ou ampola, que é o segundo componente que a gente acha dentro da câmara. O tubo é uma peça de vidro que tem duas peças metálicas e entre elas tem vácuo. Essas duas peças não se encostam.
Alguns terminais ligam as peças de cada lado do tubo. De um lado é colocado o pólo positivo e, do outro, o negativo. Só que entre esse positivo e negativo vai ter uma tensão de 70 mil volts. O que vai acontecer? Por causa dessa tensão e porque o tubo tá em vácuo, do ponto negativo vai começar a pular elétrons. Vai formar um feixe de elétrons.
Quando esse feixe chega no lado positivo, tem uma peça de cobre ligada ao terminal. Aí, os elétrons são freados. Quando eles são freados, é emitida uma radiação. Essa radiação eletromagnética, ou seja, essa espécie de “luz” que é emitida, está na faixa dos raios x, que tem uma frequência muito maior do que a luz visível.
Resumindo, os raios x são gerados como uma consequência desse feixe de elétrons que bateu aqui no alvo de cobre e virou radiação. E esses raios vão sair pela boca do cabeçote!
O nosso olho não consegue perceber esse raio, então pra gente ele não faz sombra nenhuma, mas, no FILME fotográfico, ele faz!
Vale um joinha, não é mesmo?
► Fizemos um DETECTOR de RADIAÇÃO CASEIRO https://youtu.be/rnA1tPgIgNI
► CELULAR dá câncer? Ft. DRAUZIO VARELLA https://youtu.be/E4v2Om5GR6s
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20-05-2021 11:05:28
Que tal construir um balão usando uma máscara, cola quente e uma vela? Será que é possível? Nós testamos!
Recebemos um e-mail do Caue Ramos Klehm com um vídeo em que uma pessoa cola os elásticos de uma máscara cirúrgica nas laterais de uma pequena vela, montando uma espécie de balãozinho. Ao acender a vela, o balão voa lindamente. Será que esse vídeo é verdadeiro?
Pela física, faz sentido! Aquele balão que carrega pessoas é cheio de ar quente. Este, por ser menos denso que o ar ambiente, sobe levando o balão e a cesta que há na parte de baixo.
Então o balãozinho de máscara voa mesmo? Tem ciência envolvida! Calma... não foi isso o que aconteceu. E não só não voou, como fez um rombo na máscara. Então, a física falhou??? Não é bem assim. Mas antes de explicarmos o que aconteceu aqui, vamos te ensinar a fazer uma experiência muito legal e fácil de se fazer em casa.
Você vai precisar de dois pacotinhos de chá e um fósforo. Para começar, corte os saquinhos do chá e guarde os conteúdos para preparar a bebida em outro momento. Agora é só colocar um saquinho dentro do outro, posicioná-los em pé em cima de uma bancada em uma área externa e acendê-los (crianças, peçam ajuda a um adulto)! Você verá um voo de respeito!
Mas por que os saquinhos de chá voam e a máscara não? O princípio físico falhou?? A primeira explicação é que o material da máscara logo queima e fura -- e sabemos que um balão furado não voa. O segundo ponto é que a máscara consegue guardar uma quantidade de ar quente muito pequena. E o terceiro motivo é que a vela é muito pesada para a estrutura do balão.
Já com o saquinho de chá é bem diferente. Quando ele queima, ele forma uma bolsa de ar só com o carbono que fica. Essa bolsinha é extremamente leve e consegue segurar o ar quente, fazendo o nosso "balão" voar de verdade. Vale um joinha, certo?
Mas tem um jeito de fazer esse balão de máscara voar de verdade, sim. Quer saber? Deixamos para o final do vídeo. Confira!
► Como funciona um balão
https://youtu.be/dwVQcq9bkd0
► O BALÃO que desobedece a FÍSICA https://youtu.be/sTjoUp7UVrA
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CRÉDITOS
Direção e apresentação: Iberê Thenório
Produção executiva: Mari Fulfaro
Gerência de projetos: Marcel Albert
Câmera: Fábio Cerveira
Consultor técnico: Vitor Savazzi Moreira
Coordenador de produção: Tiago César Silva
Assistente de produção: Arthur Okuda
Edição e finalização: Thais Paneto
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