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15-10-2019 23:10:07
Grupos violentos começaram a dominar as manifestações de protesto na Catalunha contra a condenação à penas de cadeia de líderes separatistas. Até aqui a melhor resposta ao problema separatista catalão foram eleições e o funcionamento do sistema político partidário espanhol, mas também a própria Suprema Corte, que chegou ao resultado do julgamento em menos de dois anos. O caos político partidário no Brasil e a insegurança jurídica que emana da própria suprema corte brasileira são dois aspectos fundamentais para se entender a crise política em nosso País. Comentário 15/10/2019


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15-10-2019 00:10:22
Donald Trump fez fila de aliados desconfiados da validade das promessas e das palavras do presidente americano. Situação no Oriente Médio se complicou ainda mais depois de Trump abandonar aliados curdos com os quais formou uma aliança para derrotar terroristas do Estado Islâmico. Na Europa, Oriente Médio, Ásia e, agora, América do Sul muita gente pergunta se o que Trump diz aos amigos realmente vale. O presidente brasileiro tem por ele verdadeira adoração. Comentário 14/10/2019


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10-10-2019 22:10:11
As cenas da vida doméstica na política brasileira não são para fracos. Tome-se o casamento entre Jair Bolsonaro e o PSL, que atravessa profunda crise conjugal. O que nos diz sobre a paisagem político partidária brasileira? E como ela promete mudar, depois das eleições do ano passado? Ou essas eleições não mudaram tanto assim as regras do jogo político no País? Teríamos uma outra política se já estivessem valendo elementos tão discutidos da reforma política, mas até agora não implementados? Depende também de um projeto que tramita no Congresso e propõe o sistema de voto distrital misto. Ou seja, combina o atual voto proporcional com o voto por distritos nas eleições de deputados federais, estaduais e vereadores. Senadores e executivo seguiriam as mesmas regras de hoje. A Lei 9.212/2017, proposta pelo senador do PSDB José Serra, já foi aprovada no Senado mas aguarda a decisão da Câmara. O assunto foi tema aprofundado pelo jornalista José Fucs no jorna O Estado de S. Paulo. Ele apresenta um estudo do Centro de Liderança Política (CLP), com apoio da Analítica Consultoria, que faz uma simulação de como seriam os resultados das últimas eleições caso o novo sistema já estivesse em uso. Temas similares vem sendo discutidos. Confira aqui: https://www.estadao.com.br/infograficos/politica,como-o-voto-distrital-misto-pode-mudar-as-eleicoes-no-pais,1039384 Convidados: • LARA MESQUITA Pesquisadora do Centro de Política e Economia do Setor Público na Fundação Getúlio Vargas – CEPESP/FGV • LUIZ FELIPE D´ÁVILA Cientista Político, fundador do Centro de Liderança Pública e Publisher do Virtu News • MURILLO DE ARAGÃO Arko Advice Consultoria Política e professor visitante da Columbia University em Nova Iorque


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10-10-2019 18:10:04
O mundo avança a passos largos em tecnologia, com Pesquisa e Desenvolvimento, e o Brasil parece seguir no século XX. A indústria não investe porque a economia não cresce. E a economia não cresce porque a indústria não investe. Apesar disso, o surgimento de empreendedores e de startups (assim como de PPPs), dão um sopro de esperança. O tema será levantado por três profissionais de diferentes áreas. A culpa será de mentalidade? Até que ponto a formação limitada interfere? Dois exemplos: somos 13º em publicações científicas e 66º em inovação. Um país que tinha a maioria de jovens até muito recentemente pode seguir nessa toada? No quê o governo de Jair Bolsonaro pode contribuir ou atrasar? Painel WW reúne um Reitor da Academia, um Secretário de Estado e um CEO de grande empresa de tecnologia para debater um tema recorrente – e sempre atrasado: por quê o Brasil patina na produção tecnológica e na chamada sigla P&D—Pesquisa e Desenvolvimento? Dizem que o país tem um crescimento errático em tecnologia. Afinal, tem um dos maiores parques aeronáuticos do mundo, é líder em agricultura subtropical – responsável pelo sucesso do Agronegócio e do Pré-Sal –, mas cancelamos investimentos em pesquisas que já custaram tempo e muito dinheiro e convivemos com a pobreza, a falta de saneamento, a poluição e ataques à natureza e tantas outras mazelas que a própria ciência, tecnologia e educação ajudariam a resolver. Enquanto China e Índia, dois parceiros do BRICS, vivem uma corrida por supercomputadores, 5G, OIT, inteligência artificial, energia etc., o Brasil parece se acomodar na periferia. Mais um exemplo: na UNIFEI, Universidade Federal de Itajubá-MG, considerada a primeira de tecnologia do Brasil, 40 milhões de reais já investidos, correm risco de se perderam por causa da descontinuidade de verbas federais e falta de apoio da iniciativa privada. Trata-se da criação do maior complexo de laboratórios do setor elétrico do país, chamado de Libras – único do mundo com capacidade de separar petróleo de gás carbônico. O convidado Dagoberto Almeida pode explicar – assim como os esforços da indústria e do próprio governo federal. Convidados: • BESALIEL BOTELHO CEO da Bosch- Brasil • DAGOBERTO ALVES ALMEIDA Reitor da Universidade Federal de Itajubá, Minas Gerais • PAULO ALVIM Secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia


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09-10-2019 00:10:18
Em busca de resultados eleitorais de curto prazo, o presidente americano abandonou aliados com os quais lutou para vencer os terroristas do Estado Islâmico em território sírio, criando ainda mais problemas estratégicos, ampliando a capacidade de atuação de seus principais adversários na região, o Irã e a Rússia. O sinal dado pelo presidente americano ao abandonar os curdos à própria sorte -- a Turquia quer esmaga-los -- repercutiu mal inclusive entre os sauditas e israelenses, principais amigos dos EUA na área. Comentário 08/10/2019


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08-10-2019 00:10:55
Aos 10 meses o governo articula uma ambiciosa ação em torno de reformas do Estado, dos tributos, das carreiras de servidores públicos e da distribuição de recursos entre os entes da federação. O Ministério da Economia quer atacar exatamente o conjunto de atores políticos que tem a melhor capacidade de defesa e manutenção dos próprios direitos: os servidores públicos. O foco da reforma administrativa, que já está sendo tratada com o presidente da Camara dos Deputados, é mudar substancialmente um país que gasta com as carreiras públicas proporcionalmente muito mais do que nações ricas e desenvolvidas. Comentário 07/10/2019


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02-10-2019 23:10:19
Senado aprova em 1a leitura a reforma da previdência, em meio a uma difícil negociação sobre a repartição dos recursos da cessão onerosa da exploração do pré-sal. Estados e municípios quebrados querem abocanhar uma fatia maior, negociam duro com o governo um pacote só: ajudam a aprovar com os senadores a reforma da previdência se levarem mais grana. Comentário 02/10/2019


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30-09-2019 23:09:04
Entendida como movimento político, a Lava Jato está em recuo. Alguns dos piores golpes contra esse movimento, que conta com extraordinário apoio popular, foram dados pelo próprio ex-chefe do Ministério Público, Rodrigo Janot -- o pior deles, anos atrás, foi conceder aos irmãos Batista praticamente um certificado de impunidade. Mas a Lava Jato enfrenta hoje uma considerável e ampla reorganização de forças e instâncias políticas empenhadas em impedir que os \"de fora\" -- os procuradores, por exemplo -- assumam o controle das decisões das esferas da política. Comentário 30/09/2019


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27-09-2019 22:09:11
Bolsonaro foi eleito para tratar de dois super desafios, crime e dívida -- taxas de criminalidade, combate à corrupção e crescimento da economia. Com dois super ministros. Diante das dificuldades políticas, esses super ministros que tamanho possuem hoje? O governo está sendo capaz de definir eixos estratégicos? E qual o ambiente político depois de recentes decisões do STF que significam um freio à Lava Jato? E o governo está conseguindo enfrentar as pressões internacionais? Esta edição do Painel WW é uma abrangente análise dos acontecimentos da última semana. . RICARDO SENNES Economista e doutor em ciência política. Diretor da Prospectiva Consultoria e Senior Fellow do CEBRI, no Rio de Janeiro, e do Atlantic Council, em Washington • JOSÉ ÁLVARO MOISÉS Cientista Político, é professor titular aposentado do DCP-USP. Foi secretário nacional de audiovisual (1999-2002) do Ministério da Cultura. Atualmente, é membro do International Social Sciences Council da UNESCO, diretor científico do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas e coordenador do Grupo de Trabalho sobre a Qualidade da Democracia do Instituto de Estudos Avançados da USP. . JOSÉ ÁLVARO MOISÉS Cientista político, é professor titular aposentado do DCP-USP. Pesquisador do Núcleo de Pesquisa Públicas e coordenador do Grupo de Trabalho sobre a Qualidade da Democracia do Instituto de Estudos Avançados da USP


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26-09-2019 23:09:55
O STF formou maioria em torno de tese que tem o potencial de anular dezenas de condenações na Lava Jato, e milhares de outras em processos penais iniciados através de delações. As consequencias jurídicas são complicadas e deverão trazer um arrepio de consternação em vários setores do Judiciário, como já ocorreu com recente inquérito paralisado, a pedido do senador Flavio Bolsonaro, pelo fato de órgãos investigativos terem trocado informações entre si sem o necessário endosso da justiça. O que aconteceu no STF nesta quinta feira precisa ser visto em conjunto com outros fatos recentes, como a aprovação de uma lei contra o abuso de autoridade, o rearranjo das atividades dos órgãos de investigação promovidos pelo próprio Executivo, a nomeação de um novo PGR, que sugeriu, entre outras coisas, algumas correções na Lava Jato. A operação em si prossegue como sempre, mas a força política apelidada de \"lavajatismo\" está levando uma forte freada de arrumação atrás da outra. A Jair Bolsonaro apresenta-se uma situação política delicada, na qual ele terá de manobrar entre a evidente decepção de muitos de seus seguidores, incondicionais apoiadores do lavajatismo, e que cobram dele o mesmo tipo de postura. É uma manifestação típica de ondas disruptivas como a que levou Bolsonaro à vitória em 2018: forças políticas até antagônicas convergem diante de um adversário comum, para depois disputarem o poder entre si. Nessa disputa, é evidente a reorganização de forças políticas que, não importa o motivo, se sentiram acuadas pela Lava Jato, um fenômeno de indignação popular que, através de seus expoentes, foi até aqui capaz de controlar em boa medida decisões da esfera política. Essa onda está virando. Comentário 26/09/2019


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25-09-2019 02:09:04
O discurso de Jair Bolsonaro na ONU foi dirigido para o público interno e não alterou uma situação internacional na qual o Brasil sofre severas pressões políticas. O tipo de pressão que o governo brasileiro tem de enfrentar mudou de patamar: vem agora de grandes empresas e grandes investidores. O histórico da terça feira na qual Bolsonaro discursou na ONU foi a abertura no Congresso americano de um procedimento de impeachment contra Donald Trump, que o presidente brasileiro fez questão de elogiar em seu discurso. E por uma derrota imposta pelo Senado ao governo brasileiro, com a derrubada de vetos presidenciais a itens da lei recentemente aprovada na Camara contra o abuso de autoridade. Comentário 24/09/2019


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24-09-2019 01:09:33
Jair Bolsonaro discursa na ONU numa posição defensiva, embora vá ressaltar o óbvio direito de soberania brasileira sobre a Amazonia. As questões climáticas foram tratadas em Nova Iorque às vésperas da Assembléia Geral das Nações Unidos com uma importante participação de mais de 60 países, mas o Brasil não assumiu nenhum papel de ponta, embora tenha condições de dar lições aos outros. Grandes multinacionais, grandes bancos e grandes investidores estão sob forte pressão de público e governos para agirem frente à mudanças climáticas em geral e à preservação da floresta amazônica em especial. É um tema de enorme relevância mundial, no qual o Brasil perdeu no momento seu papel de liderança e articulação de debates, e se deixou ficar sob pesada pressão. O governo começa a reagir, mas serão cobrados resultados práticos. Comentário 23/09/2019


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20-09-2019 00:09:17
Dois fatos importantes vão obrigar Jair Bolsonaro a tomar decisões políticas que não vão agradar a todos, muito menos à sua base eleitoral. O primeiro é a lei pela qual a Camara dos Deputados facilita a partidos e políticos gastar dos fundos públicos que financiam campanhas eleitorais. O segundo é o que fazer em relação ao líder do governo no Senado depois que a Polícia Federal efetuou ação de busca e apreensão no gabinete dele no Congresso. A PF o acusa de ter recebido propina enquanto era ministro de Dilma, em 2016. As duas decisões são difíceis, e ambas se relacionam à Lava Jato e como a classe política enfrenta o combate à corrupção. Comentário 19/09/2019


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18-09-2019 22:09:11
A próxima edição do PainelWW será a de número 50. Lançado em abril de 2018, o programa já recebeu mais de 150 convidados para abordar os temas que mais preocupam o público brasileiro: das eleições às crises dos governos federal e estaduais e do Congresso, passando por questões econômicas e temas internacionais. Um dos mais relevantes é a natureza das transformações recentes no sistema das relações internacionais. A pergunta central se refere à profundidade e direção dessas mudanças, e se compõe um quadro permanente ou apenas passageiro. O fenômeno mais próximo e evidente é o do populismo em países de vários continentes, e o desafio que sugerem à ordem internacional tal como estabelecida desde o final da Segunda Guerra Mundial. O próximo PainelWW reúne três especialistas em Relações Internacionais convocados para analisar essa questão de forma abrangente e ampla. Será que todos nós conseguimos captar as transformações ao nosso redor, e somos capazes de identificar e separar o que é passageiro daquilo que veio para ficar? Ao completar sua edição de número 50 o Painel WW comemora números expressivos: até setembro de 2019, apenas no YouTube, o programa acumulou mais de 28 milhões de visualizações, quase 340 milhões de impressões (total de pessoas atingidas) e quase 650 mil inscritos. É considerado um dos principais projetos jornalísticos brasileiros do YouTube.


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18-09-2019 02:09:23
Resultado indefinido de eleição em Israel coloca o até aqui primeiro ministro Benjamin Netaniahu diante de severas dificuldades para continuar no cargo. Ele era uma aposta pessoal nas relações entre o Brasil e Israel, como ocorreu também em relação à Itália, Argentina e Estados Unidos. As relações internacionais são o terreno por definição da impessoalidade. Governos que apostam nos laços pessoais, como acontece com o atual governo brasileiro, acaba enfrentando mais dificuldades. Comentário 17/09/2019


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