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25-09-2019 02:09:04
O discurso de Jair Bolsonaro na ONU foi dirigido para o público interno e não alterou uma situação internacional na qual o Brasil sofre severas pressões políticas. O tipo de pressão que o governo brasileiro tem de enfrentar mudou de patamar: vem agora de grandes empresas e grandes investidores. O histórico da terça feira na qual Bolsonaro discursou na ONU foi a abertura no Congresso americano de um procedimento de impeachment contra Donald Trump, que o presidente brasileiro fez questão de elogiar em seu discurso. E por uma derrota imposta pelo Senado ao governo brasileiro, com a derrubada de vetos presidenciais a itens da lei recentemente aprovada na Camara contra o abuso de autoridade. Comentário 24/09/2019


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24-09-2019 01:09:33
Jair Bolsonaro discursa na ONU numa posição defensiva, embora vá ressaltar o óbvio direito de soberania brasileira sobre a Amazonia. As questões climáticas foram tratadas em Nova Iorque às vésperas da Assembléia Geral das Nações Unidos com uma importante participação de mais de 60 países, mas o Brasil não assumiu nenhum papel de ponta, embora tenha condições de dar lições aos outros. Grandes multinacionais, grandes bancos e grandes investidores estão sob forte pressão de público e governos para agirem frente à mudanças climáticas em geral e à preservação da floresta amazônica em especial. É um tema de enorme relevância mundial, no qual o Brasil perdeu no momento seu papel de liderança e articulação de debates, e se deixou ficar sob pesada pressão. O governo começa a reagir, mas serão cobrados resultados práticos. Comentário 23/09/2019


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20-09-2019 00:09:17
Dois fatos importantes vão obrigar Jair Bolsonaro a tomar decisões políticas que não vão agradar a todos, muito menos à sua base eleitoral. O primeiro é a lei pela qual a Camara dos Deputados facilita a partidos e políticos gastar dos fundos públicos que financiam campanhas eleitorais. O segundo é o que fazer em relação ao líder do governo no Senado depois que a Polícia Federal efetuou ação de busca e apreensão no gabinete dele no Congresso. A PF o acusa de ter recebido propina enquanto era ministro de Dilma, em 2016. As duas decisões são difíceis, e ambas se relacionam à Lava Jato e como a classe política enfrenta o combate à corrupção. Comentário 19/09/2019


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18-09-2019 22:09:11
A próxima edição do PainelWW será a de número 50. Lançado em abril de 2018, o programa já recebeu mais de 150 convidados para abordar os temas que mais preocupam o público brasileiro: das eleições às crises dos governos federal e estaduais e do Congresso, passando por questões econômicas e temas internacionais. Um dos mais relevantes é a natureza das transformações recentes no sistema das relações internacionais. A pergunta central se refere à profundidade e direção dessas mudanças, e se compõe um quadro permanente ou apenas passageiro. O fenômeno mais próximo e evidente é o do populismo em países de vários continentes, e o desafio que sugerem à ordem internacional tal como estabelecida desde o final da Segunda Guerra Mundial. O próximo PainelWW reúne três especialistas em Relações Internacionais convocados para analisar essa questão de forma abrangente e ampla. Será que todos nós conseguimos captar as transformações ao nosso redor, e somos capazes de identificar e separar o que é passageiro daquilo que veio para ficar? Ao completar sua edição de número 50 o Painel WW comemora números expressivos: até setembro de 2019, apenas no YouTube, o programa acumulou mais de 28 milhões de visualizações, quase 340 milhões de impressões (total de pessoas atingidas) e quase 650 mil inscritos. É considerado um dos principais projetos jornalísticos brasileiros do YouTube.


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18-09-2019 02:09:23
Resultado indefinido de eleição em Israel coloca o até aqui primeiro ministro Benjamin Netaniahu diante de severas dificuldades para continuar no cargo. Ele era uma aposta pessoal nas relações entre o Brasil e Israel, como ocorreu também em relação à Itália, Argentina e Estados Unidos. As relações internacionais são o terreno por definição da impessoalidade. Governos que apostam nos laços pessoais, como acontece com o atual governo brasileiro, acaba enfrentando mais dificuldades. Comentário 17/09/2019


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17-09-2019 14:09:57
A próxima edição do PainelWW será a de número 50. Lançado em abril de 2018, o programa já recebeu mais de 150 convidados para abordar os temas que mais preocupam o público brasileiro: das eleições às crises dos governos federal e estaduais e do Congresso, passando por questões econômicas e temas internacionais. Um dos mais relevantes é a natureza das transformações recentes no sistema das relações internacionais. A pergunta central se refere à profundidade e direção dessas mudanças, e se compõe um quadro permanente ou apenas passageiro. O fenômeno mais próximo e evidente é o do populismo em países de vários continentes, e o desafio que sugerem à ordem internacional tal como estabelecida desde o final da Segunda Guerra Mundial. O próximo PainelWW reúne três especialistas em Relações Internacionais convocados para analisar essa questão de forma abrangente e ampla. Será que todos nós conseguimos captar as transformações ao nosso redor, e somos capazes de identificar e separar o que é passageiro daquilo que veio para ficar? Ao completar sua edição de número 50 o Painel WW comemora números expressivos: até setembro de 2019, apenas no YouTube, o programa acumulou mais de 28 milhões de visualizações, quase 340 milhões de impressões (total de pessoas atingidas) e quase 650 mil inscritos. É considerado um dos principais projetos jornalísticos brasileiros do YouTube.


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17-09-2019 13:09:47
A próxima edição do PainelWW será a de número 50. Lançado em abril de 2018, o programa já recebeu mais de 150 convidados para abordar os temas que mais preocupam o público brasileiro: das eleições às crises dos governos federal e estaduais e do Congresso, passando por questões econômicas e temas internacionais. Um dos mais relevantes é a natureza das transformações recentes no sistema das relações internacionais. A pergunta central se refere à profundidade e direção dessas mudanças, e se compõe um quadro permanente ou apenas passageiro. O fenômeno mais próximo e evidente é o do populismo em países de vários continentes, e o desafio que sugerem à ordem internacional tal como estabelecida desde o final da Segunda Guerra Mundial. O próximo PainelWW reúne três especialistas em Relações Internacionais convocados para analisar essa questão de forma abrangente e ampla. Será que todos nós conseguimos captar as transformações ao nosso redor, e somos capazes de identificar e separar o que é passageiro daquilo que veio para ficar? Ao completar sua edição de número 50 o Painel WW comemora números expressivos: até setembro de 2019, apenas no YouTube, o programa acumulou mais de 28 milhões de visualizações, quase 340 milhões de impressões (total de pessoas atingidas) e quase 650 mil inscritos. É considerado um dos principais projetos jornalísticos brasileiros do YouTube.


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16-09-2019 22:09:59
Os impactos dos atentados que diminuíram a produção de petróleo da Arábia Saudita para o Brasil, a Petrobrás, os caminhoneiros e as decisões políticas domésticas, e as consequências para a situação internacional. Neste choque do petróleo as preocupações não são em relação à escassez do produto. São em relação às tensões geopolíticas, que explicam a gravidade do acontecimento. Comentário 16/09/2019


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13-09-2019 01:09:10
Com os níveis dos gastos públicos, e as dificuldades de cortar despesas, o governo dificilmente escapa de inventar mais impostos. Cortar os gastos via corte de despesas demora e é complicado politicamente. Esperar que a arrecadação aumente demora também, a economia ainda está andando devagar. Uma boa notícia, como o novo marco das telecomunicações, que deve atrair muitos investidores e oferecer melhores serviços, leva mais de 1 ano para ter efeitos. Enquanto isso o governo faz o que? Comentário 12/09/2019


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11-09-2019 22:09:11
A situação do governo Bolsonaro não é fácil. A economia está demorando a acelerar e o governo precisa gastar. Mas gastar como, se existe o teto que limita os gastos públicos? Como voltar a investir? E como cortar despesas, um difícil problema político? Esta edição do Painel WW reúne três economistas de diferentes tendências – Unicamp, Insper e FGV – para debater: como o governo pode sair da camisa de força da crise fiscal e do orçamento engessado e que possibilidades tem de reaquecer a economia? Este programa foi gravado antes da demissão do secretario da Receita Federal Marcos Cintra Os convidados são: • GUILHERME MELLO Economista, é professor do Instituto de Economia da Unicamp • MARCOS MENDES Economista, é professor do Insper • SAMUEL PESSÔA Economista, é professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo


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08-09-2019 23:09:37
A tentativa de censura da Bienal do Rio foi travada pelo STF - o mesmo que já tentou censurar publicações. Insegurança jurídica é a grande característica da política brasileira atual, quando não se tem ideia de como tribunais nas várias instâncias vão decidir, e qual o papel final da nossa suprema corte. Comentário 08/09/2019


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02-09-2019 23:09:54
Se você presta atenção em pesquisas de opinião, ou se as despreza completamente, há boas perguntas a serem respondidas. E elas ajudam a entender as táticas políticas de Bolsonaro no momento. Comentário 02/09/2019


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28-08-2019 22:08:12
Chegou a hora de fiscalizar os fiscais, controlar os controladores, frear os procuradores? O Brasil passou da leniência no trato da gestão pública ao excesso de vigilância? A segunda turma do STF acabou de anular uma sentença condenatória proferida pelo então juiz da Lava Jato Sergio Moro. Jair Bolsonaro tem de aprovar ou vetar uma lei que pune abuso de autoridade, ao mesmo tempo em que o presidente critica e interfere em órgãos de controle e fiscalização como Receita Federal. Qual é a atmosfera política do momento? Ela favorece controlar os controladores, frear os procuradores? Como fica com a administração pública, virtualmente paralisada com temor de fiscalização dos órgãos de controle como TCU? Esses são os temas para o debate de William Waack com seus convidados. O Painel WW vai reunir um jurista renomado com dois professores especializados em Administração Pública – uma da Unicamp e outro da FGV-RJ –, inclusive com passagens por Ministérios. • FRANCISCO GAETANI É coordenador do Mestrado Profissionalizante da EBAPE da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. Foi Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente e Presidente da Escola Nacional de Administração Pública. • MILENA PAVAN SERAFIM É Professora Doutora do curso de Administração Pública da Faculdade de Ciências Aplicadas e também dos Programas de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências humanas e Sociais e em Política Científica e Tecnológica – todos na UNICAMP, a Universidade Estadual de Campinas. Trabalhou na gestão de programas do Ministério do Desenvolvimento Social (em 2005 e 2006) e como consultora PNUD no Ministério da Saúde (em 2005). • WALTER FANGANIELLO MAIEROVITCH. Jurista, é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo e professor de Direito Penal, Processual Penal e Penitenciário.


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28-08-2019 00:08:49
O Brasil se entende com o G7 sobre doação para combater queimadas na Amazônia, enquanto os presidentes do Brasil e da França continuam empolgando os próprios eleitores através de embates por redes sociais. Os militares e Bolsonaro adotam o mesmo discurso sobre a necessidade de preservar a soberania brasileira, mas o que torna a atuação situação de crise de queimadas tão parecida à outras é o fato do Estado brasileiro não consegui proteger suas fronteiras, ordenar a exploração do próprio território e combater os crimes que tornam regiões da Amazônia em \"terra de ninguém\".


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26-08-2019 00:08:43
O Brasil reconhece a gravidade do problema, o G7 promete ajudar respeitando a soberania de cada país afetado por queimadas. O calor do fogo da crise sobre o desmatamento diminuiu um pouco, mas o dano à imagem do Brasil no exterior é grave e permanece. Pressão interna e externa fizeram o governo brasileiro agir para diminuir a pressão externa. Comentário 25/08/2019


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